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Uma pesquisa nas redes sociais realizada pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) indicou a convocação de black blocs para a greve dos servidores do Paraná e a veiculação de mensagens com dicas para suportar eventuais enfrentamentos com as forças policiais.

  • Apesar da barreira policial e dos confrontos, professores permanecem em frente à Alep.
  • Manifestante improvisou uma proteção contra bombas de efeito moral.
  • Bombas foram lançadas no meio da manhã desta terça-feira.
  • Manifestantes passaram mal depois da ação da PM.
  • Mesmo com decisão judicial liberando a presença de manifestantes, eles não devem ser liberados para entrar no plenário hoje.
  • Manifestantes se dispensam e evitam confronto com a PM.
  • Policiais usaram gás de pimenta contra os professores.

Um dos posts do grupo Black Bloc Curitiba ensina como se vestir para evitar os efeitos de gás de pimenta, com óculos, lenço para o rosto, luvas e calças compridas. O post também explica que é importante o uso de roupas compridas para dificultar reconhecimento por meio de tatuagens.

“Aos combativos: à frente e sem arrego, a autodefesa é legítima e o que for acordado entre os professores terá todo nosso apoio. Ao desgovernador Beto Richa e aos deputados fascistas: não tem arrego e não passarão! Vai ter protesto e vamos entrar no espaço, e se impedirem com repressão vai ter grade derrubada sim, e se reclamarem vai ter invasão da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep) e deputado saindo escoltado”, escreveram

“Segunda a aula é na rua. Leve seus pais também”, diz outra mensagem do Black Bloc Curitiba. As mensagens também atualizam as informações sobre a votação do projeto de mudança na Paraná Previdência.

De acordo com Hermes Silva Leão, presidente da APP-Sindicato, os professores não estão utilizando esse tipo de tática nem há black blocs infiltrados. “Isso faz parte da guerra de comunicação travada pelo governo”, disse. “Não estou vendo ninguém mascarado ao meu lado. A atual direção da Sesp pratica uma política de disseminação de medo.”

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