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Comandantes da ditadura nazifascista na Europa da primeira metade do século XX, Hitler e Mussolini tem homônimos no Brasil. Conforme o site “Nomes do Brasil”, amparado em dados do censo de 2010 feito pelo IBGE, são 188 Hitlers e 41 Mussolinis no Brasil. Há ainda outras curiosidades: são 110 Stalins, 86 Sarneys, 68 Hegels, 50 Engels, e 26 Ches espalhados pelo país.

De longe, porém, o nome mais famoso ligado à política é “Getúlio”. Ao todo são 26.978 Getúlios no Brasil (além de 1.996 Jetulios e 21 Getulhios), sendo que mais de 4 mil deles foram registrados em São Paulo. Já a maior taxa de ocorrência do nome − por 100 mil habitantes – é Rio Grande do Sul, estado natal do ex-presidente Getúlio Vargas.

Apesar de nem todos os Getúlios terem sido nomeados em homenagem ao político gaúcho, os dados do IBGE mostram um crescimento enorme no registro de bebês com este nome na década de 50 − a mesma em que o ex-presidente do Brasil se suicidou com um tiro no peito. Foram 1.801 nascimentos de pequenos Getúlios, contra os 212 registrados na década anterior. O pico foi na década de 60, quando 2.156 pessoas foram registradas com esse nome. Ele continuou sendo popular nas décadas de 70 e 80, mas perdeu o apelo com o tempo: nos anos 2000, apenas 199 novos Getúlios foram registrados.

Outros nomes “populares” associados à política são Juscelino e Tancredo. São 8.939 Juscelinos e 1.484 Tancredos espalhados pelos país. A maioria dos Juscelinos nasceu durante e após o mandato de Kubitschek como presidente, nas décadas de 50 e 60, enquanto mais de 800 Tancredos nasceram nos anos 80, quando Tancredo Neves morreu logo após ser eleito presidente.

Ainda com mais de mil registros no país − mas em 8.094.° no quesito popularidade − está “Fidel”. O nome do revolucionário cubano foi registrado 1.039 vezes no país, a maioria delas durante as décadas de 60 (logo após a Revolução Cubana) e de 90. São Paulo é o estado onde a maioria dos “Fideis” está, mas a maior taxa de ocorrência é a do estado de Roraima − 3,55 por 100 mil pessoas.

O mapeamento mostra ainda que são 735 os Marx e 478 os Lenins encontrados no Brasil (sem contar as variantes Lennin e Lenim). “Jango” e “Lula”, além de serem ambos apelidos de ex-presidentes, nomeiam 231 pessoas cada. A diferença é que a maior parte dos Lulas vem de Pernambuco e a dos Jango, do Paraná.

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