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Oposicionistas conversam durante a sessão da comissão. | Marcos Oliveira
/Agência Senado/Fotos Públicas
Oposicionistas conversam durante a sessão da comissão.| Foto: Marcos Oliveira /Agência Senado/Fotos Públicas

A comissão especial do impeachment do Senado aprovou nesta sexta-feira (6) o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que pede o afastamento de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República. O resultado foi de 15 votos a favor do afastamento e 5 contrários – veja como cada senador votou.

No plenário, cuja votação deve ocorrer na próxima quarta-feira (11), a tendência também é de que a petista seja afastada da Presidência. Com isso, o vice Michel Temer assumiria o cargo por pelo menos 180 dias (seis meses), até que o impeachment definitivo de Dilma seja julgado pelo Senado.

Como foi a sessão

A sessão começou, mas logo foi interrompida após um bate-boca entre senadores. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou ter visto frases falsas atribuídas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) na página de Lindbergh Faria (PT-RJ) no Facebook. Lindbergh teria afirmado que Aécio defende o corte de direitos dos trabalhadores. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirmou que levaria Lindbergh Farias (PT-RJ) ao Conselho de Ética da Casa.

Após a interrupção, a sessão foi retomada e Lindbergh afirmou que a oposição, ao apoiar Michel Temer, aprova o documento “Ponte Para o Futuro”, do PMDB, tido como o plano de governo do peemedebista.

Votação do impeachment no plenário do Senado será na quarta-feira

Expectativa é de que a sessão possa demorar até 20 horas

Leia a matéria completa

O plano prevê, entre outros pontos, que o reajuste dos aposentados que ganham o salário mínimo seja desvinculado do ganho real concedido anualmente aos trabalhadores da ativa. Isso, segundo o senador petista, é defender o corte de direitos.

Logo em seguida, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pediu que a comissão declare a nulidade do processo de impeachment com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara.

O PT argumenta que Cunha abriu o processo de impeachment por vingança contra Dilma – o que tornaria todo o processo nulo. O presidente da comissão, Rai mundo Lira (PMDB-PB), indeferiu o pedido de Gleisi. Ela disse que vai recorrer ao plenário do Senado.

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