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A presidente Dilma Rousseff disse que não se preocupa com o movimento "volta, Lula", que ganha força na base aliada do governo, por acreditar na lealdade do ex-presidente. Dilma disse que convive com Lula desde 2000 e está com ele desde 2005, quando assumiu a Casa Civil, e tem total confiança no líder. A presidente comentou também que a Copa do Mundo não deve ter efeito na sua reeleição e que as recentes pesquisas de intenção de voto são importantes, mas não decidem a eleição.

"Ninguém vai me separar do Lula nem ele vai se separar de mim. Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele. Conheço o Lula desde 2000 e tenho uma convivência direta com ele desde 27 de abril de 2005", disse Dilma a um grupo de jornalistas de Esportes dos principais jornais e redes de TV, nesta segunda-feira à noite, no Palácio Alvorada, em Brasília.

A presidente não se manifestou a respeito das declarações do deputado federal Bernardo Santana (PR-MG), da base aliada do governo, que encampou o movimento "volta, Lula" pedindo a troca de Dilma pelo ex-presidente nas eleições presidenciais em outubro.

Dilma disse que as pesquisas de intenção de voto não são o fator mais importante para sua reeleição. "As pesquisas são importantes, mas na hora de votar as pessoas vão levar em consideração se sou importante ou não para o futuro delas, se a vida delas vai melhorar se eu for eleita. É isso que está em jogo", afirmou.

A presidente ressaltou que a Copa do Mundo não deve ter efeito direto na sua reeleição, com o Brasil campeão ou não. "Não acho que a Copa vai decidir minha eleição. Não vai me ajudar nem me prejudicar. O Brasil pode ser campeão e eu perder a eleição, o Brasil pode perder a Copa e eu ser reeleita. Não acho que uma coisa esteja ligada a outra. Agora, não tenham dúvida de que eu vou torcer muito para o Brasil ser campeão. Todos nós, seja de que partido for, queremos ver o Brasil campeão".

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