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Manifestantes do movimento Mude reunidos  na Boca Maldita. | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
Manifestantes do movimento Mude reunidos na Boca Maldita.| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

Centenas de pessoas participaram de ação do movimento Mude - Chega de Corrupção na manhã deste sábado (29) na rua XV de Novembro, no centro de Curitiba. O movimento que se diz “apartidário e representante da sociedade civil” colhia assinatura dos passantes para o projeto 10 medidas contra a corrupção, criado pelo Ministério Público Federal (MPF). O projeto pretende coletar 1,5 milhão de assinaturas para que dez ideias que tornam mais severas as punições para crimes corrupção se tornem projetos de lei de iniciativa popular.

Para chamar atenção, em intervalos de cerca de 20 minutos, ao som de uma sirene, todos os manifestantes paravam o que estavam fazendo e permaneciam imóveis durante o minuto seguinte, como se estivessem numa brincadeira de “estátua”.

A ideia, segundo o engenheiro Glauco Pinto, um dos integrantes do movimento, é mostrar que a corrupção paralisa o desenvolvimento do país. “Queremos demonstrar o impacto que a corrupção tem na economia, nos investimentos em áreas essenciais como a saúde e a educação.”

A maior parte dos manifestantes era ligada a igrejas evangélicas da capital e usava uma camiseta com o slogan #mude – chega de corrupção (vendida a R$ 15 em barracas espalhadas pela rua). As assinaturas colhidas por essa e outras ações do movimento serão entregues na sede da Procuradoria Federal na rua Marechal Deodoro ao meio-dia da próxima quarta-feira (2). Campo Grande (MS) e Belo Horizonte (MG) também tiveram ações semelhantes.

Segundo o coordenador de TU Gabriel Kalil, a mobilização quer mudar a maneira com que as pessoas enxergam a política. “A corrupção está em toda a sociedade. Se o problema fosse um grupo ou um partido seria fácil, era só tirar esse partido do poder. Mas há um problema maior que tem a ver com a visão que as pessoas têm sobre os valores da vida em sociedade. A corrupção é talvez o problema mais nocivo para o país.”

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