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A convocação de Vaccari já tinha sido aprovada pela comissão, mas ainda não havia data para ouvi-lo | NELSON ALMEIDA - AE
A convocação de Vaccari já tinha sido aprovada pela comissão, mas ainda não havia data para ouvi-lo| Foto: NELSON ALMEIDA - AE

Sob protestos de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, a CPI da Petrobras definiu nesta terça-feira (31) que o depoimento do tesoureiro petista João Vaccari Neto será na próxima semana, no dia 9 de abril.

A convocação de Vaccari já tinha sido aprovada pela comissão, mas ainda não havia data para ouvi-lo. O dia do depoimento foi marcado pelo vice-presidente da CPI, Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que presidiu a sessão desta terça por causa da ausência do presidente Hugo Motta (PMDB-PB), em viagem ao exterior.

A decisão, porém, causou bate-boca entre os parlamentares. O relator Luiz Sérgio (PT-RJ) acusou Imbassahy de descumprir um acordo que já havia sido feito entre ele e Motta, para ouvir Vaccari no fim do mês.

Outros petistas acusaram o tucano de politizar a CPI e marcar o depoimento do tesoureiro para dias antes do próximo protesto contra o governo Dilma Rousseff, que será em 12 de abril, com o objetivo de dar munição aos manifestantes. “Ontem às oito horas da noite eu conversei com o Hugo Motta, que preside essa comissão. Logo depois me mandou uma mensagem: ‘ponderei com ele [Imbassahy] sobre o que combinamos, mas ele está irredutível’“, disse Luiz Sérgio.

Imbassahy afirmou que não tinha conhecimento do combinado e, por estar na presidência da CPI, tinha a prerrogativa de marcar a data do depoimento.

Além de Vaccari, em 7 de abril deve ser ouvido Hugo Repsold, gerente de Gás e Energia da Petrobras, e em 14 de abril, Augusto Mendonça, delator da Lava Jato e acionista da Toyo Setal.

Janot vai à França para tentar obter dados do ‘Swissleaks’, dizem senadores da CPI

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, irá a França para tentar obter os documentos vazados por um ex-funcionário de uma agência do HSBC em Genebra, caso que é conhecido como “Swissleaks”. A informação é dos senadores da CPI que trata do tema. Eles foram à PGR pedir ajuda a Janot para conseguir a lista. O GLOBO participa do consórcio internacional de jornalistas investigativos que teve acesso à documentação e publica série de reportagens sobre o tema.

O presidente da CPI, Paulo Rocha (PT-PA), destacou que o objetivo da comissão é que as provas cheguem por meios oficiais para que se possa investigar eventuais práticas de crime por quem tinha conta na agência alvo do vazamento.

Randolfe afirmou que houve um compromisso de Janot de repassar os dados à CPI assim que receba as informações do governo francês. Também participaram da reunião as senadoras Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-PI) e o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

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