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Senador  e ex-ministro, Cristovam Buarque já concorreu à presidência da República pelo PDT. | José Cruz
Senador e ex-ministro, Cristovam Buarque já concorreu à presidência da República pelo PDT.| Foto: José Cruz

Depois de mais de uma década, o senador Cristovam Buarque decidiu deixar o PDT e filiar-se ao PPS. A informação foi publicada na coluna de Gerson Camarotti no portal G1. De acordo com o jornalista, a mudança deve ser formalizada na próxima quarta-feira (17). O convite para ingressar no PPS foi feito pelo presidente do partido, Roberto Freire, abrindo a possibilidade de que Buarque dispute a presidência da República pelo partido em 2018.

As negociações com o PPS já vinham acontecendo desde o ano passado, quando o PDT anunciou a filiação dos irmãos Ciro e Cid Gomes à legenda. Na ocasião, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes também anunciou a pré-candidatura à presidência nas próximas eleições. Sobre a possível troca de partido de Cristovam Buarque, o presidente do PDT, Carlos Lupi chegou a afirmar que o senador estaria “costeando o alambrado”, expressão utilizada pelo fundador do partido Leonel Brizola quando considerava que alguém estava ultrapassando limites éticos. Buarque também já afirmou que o PDT estaria decidido em ter Gomes como candidato e disse que nem mesmo estava sendo convidado a participar de convenções regionais do partido.

Distanciamento

Buarque já vinha se distanciando do PDT desde o ano passado, quando assinou com outros quatro senadores do partido uma carta aberta a Carlos Lupi, demonstrando a insatisfação em fazer parte da base governista.“O PDT precisa se afastar do governo atual e criar uma oposição independente, democrática e trabalhista. É com este propósito que nós lhe recomendamos levar às direções e às bases do nosso partido a proposta de sairmos do governo, e, de forma independente, iniciarmos a marcha para a definição de um programa trabalhista coerente com os tempos atuais e para a constituição de uma força política, progressista e transformadora que o Brasil precisa”, diz a carta.

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