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Na quarta-feira, quando João Vaccari Neto foi preso, a mulher do ex-tesoureiro do PT, Giselda Rose de Lima, foi ouvida na residência do casal, em São Paulo | Antônio More/Gazeta do Povo
Na quarta-feira, quando João Vaccari Neto foi preso, a mulher do ex-tesoureiro do PT, Giselda Rose de Lima, foi ouvida na residência do casal, em São Paulo| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O delegado-geral da Polícia Federal de Curitiba, Igor Romário de Paula, informou que a advogada de Marice Corrêa de Lima, cunhada do tesoureiro afastado do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, entrou em contato com a polícia e deve se entregar nesta sexta-feira.

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Até o início da tarde a Polícia Federal considerava Marice foragida da Justiça. Ela ainda não havia sido encontrada nesta quinta-feira — 24 horas depois do mandado de prisão temporária ser emitido contra ela. O mandado de prisão contra ela foi divulgado nacionalmente, e ela poderia ser presa onde quer que fosse localizada.

Na quarta-feira (15), Vaccari disse que ela poderia estar no Panamá ou na Costa Rica. A Polícia Federal, no entanto, descarta que Marice tenha fugido para o exterior porque não há registros de sua saída do Brasil.

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Acompanhe de terça a quinta-feira o que é notícia na Capital Federal, com a apresentação do jornalista Gabriel Azevedo e comentários do correspondente André Gonçalves

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Na quarta-feira, quando João Vaccari Neto foi preso, a mulher do ex-tesoureiro do PT, Giselda Rose de Lima, foi ouvida na residência do casal, em São Paulo — num mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento). De acordo com depoimento do doleiro Alberto Youssef, R$ 400 mil desviados pelo esquema de corrupção na Petrobras foram depositados na conta de Giselda, em 2008.

Contra Maurice, no entanto, pesam suspeitas que, para o juiz Sergio Moro, justificam sua detenção temporária.

De acordo com as investigações do Ministério Público Federal (MPF), Marice é suspeita de ser destinatária do dinheiro do esquema de corrupção. Ela teria adquirido um apartamento por R$ 200 mil e o vendido para a empresa OAS por R$ 400 mil, conforme as investigações. Este mesmo imóvel, teria sido vendido pela empreiteira por um valor menor. “Aparentemente é uma operação típica de lavagem de dinheiro”, disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima.

Além disso, ela já havia sido citada por delatores como receptora de dinheiro desviado da Petrobras. Durante a operação de quarta-feira, a PF também cumpriu um mandado na casa de Marice e apreendeu vários documentos.

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