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Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência disse que Obama assumiu o compromisso de que não haveriam novas escutas | STEPHEN LAM/REUTERS
Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência disse que Obama assumiu o compromisso de que não haveriam novas escutas| Foto: STEPHEN LAM/REUTERS

A presidente Dilma Rousseff avalia que as novas denúncias do Wikileaks sobre escutas clandestinas do governo norte-americano sobre autoridades brasileiras referem-se a um “episódio superado”, afirma a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em nota à imprensa divulgada na tarde de sábado (4).

O texto menciona ainda que “em várias circunstâncias, a presidenta Dilma Rousseff ouviu do presidente Barack Obama o compromisso de que não haveria mais escutas sobre o Governo e empresas brasileiras, uma vez que os EUA respeitam os ‘países amigos’”. O comunicado termina relatando que “a presidenta Dilma reitera que confia no presidente Obama e no compromisso por ele assumido. Os EUA e o Brasil tornarão cada vez mais forte a sua parceria estratégica, que está baseada no respeito mútuo e no desenvolvimento de seus povos”.

Hoje, mais cedo, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, disse em entrevista ao Estado que as espionagens feitas pela Agência Nacional de Segurança dos EUA, a NSA, nos telefones da presidente Dilma Rousseff e de diversos ministros eram “um caso superado” e que em nada afetam os acordos firmados entre os dois países na última semana.

Dilma Rousseff retornou na quinta-feira dos Estados Unidos, onde foi recebida pelo presidente Barack Obama na Casa Branca. A presidente se recusava a visitar o país desde 2013, quando foi descoberto que o celular pessoal de Dilma havia sido alvo de grampo pela agência de inteligência norte-americana, o que na época originou uma crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

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