• Carregando...
“Uma coisa é ajustar o Orçamento e outra é reformar tudo”. “E nós não temos que reformar tudo”, afirmou a presidente. | Ueslei  Marcelino/Reuters
“Uma coisa é ajustar o Orçamento e outra é reformar tudo”. “E nós não temos que reformar tudo”, afirmou a presidente.| Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

A presidente Dilma Rousseff usou novamente nesta segunda-feira, 30, o palanque em um evento público para defender o ajuste fiscal do governo e ressaltar que a crise econômica é passageira. Durante cerimônia de entrega de 1.032 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, em Capanema, no Pará, Dilma afirmou que “uma coisa é ajustar o Orçamento e outra é reformar tudo”. “E nós não temos que reformar tudo”, afirmou.

Segundo Dilma, o Brasil “é muito maior do que esses problemas que estamos passando”. “Uma coisa vocês podem certeza: o governo federal não vai descansar um minuto, não vai parar um segundo, não vai ser detido por nada, vamos fazer o País crescer, gerar emprego e manter a expansão social”, afirmou.

A presidente destacou que apesar de algumas mudanças em programas e benefícios, o governo vai manter subsídios no crédito para o Minha Casa, Minha Vida. “Estamos fazemos reajustes nas políticas, mas continuamos desonerando a cesta básica”, acrescentou. “Não temos que reformar tudo. O Brasil está enfrentando dificuldades, mas são passageiras”, reforçou.

Com vaias e cartazes, manifestantes impedem Cunha de discursar em Porto Alegre

Grupo ocupou o plenário e impediu fala do presidente da Câmara dos Deputados sobre reforma política

Leia a matéria completa

Dilma voltou a citar a crise internacional e destacou que alguns países europeus tiveram um desemprego muito forte, mas que o Brasil conseguiu aguentar a volatilidade causada pelo cenário externo. “O Brasil é hoje um país que tem reservas em dólar suficientes para aguentar qualquer crise internacional de volatilidade”, disse. “Ao longo dos últimos seis anos, nós tivemos de segurar a onda, um verdadeiro tsunami da crise internacional”, completou.

A presidente disse ainda ter certeza de que seu governo “vai continuar caminhando para garantir” que os cidadãos brasileiros tenham acesso aos programas sociais. “Vamos seguir nessa trilha e nada no mundo vai nos tirar dela.”

Dilma citou alguns números do governo federal para a Região Norte e disse que continuará investindo um rios navegáveis e termoelétricas para dar à região “as mesmas condições” do Sul e Sudeste. “O Sul e o Sudeste já têm infraestrutura por demais. Cabe a nós garantir que a parte de cima (do País) tenha as mesmas condições do Sul e do Sudeste.”

A presidente destacou algumas obras em parceria com os municípios e os Estados e voltou a dizer que seu governo vai dialogar sempre, independente de partidos políticos. “Eleição é eleição. Governo é governo e no governo a gente tem que cooperar com quem foi eleito pelo voto direito do povo. Não importa quem seja”, disse.

Dilma destacou que até o final de seu governo, em 2018, já serão 6,750 milhões moradias contratadas do Minha Casa, Minha Vida e disse que o programa está cumprindo seus objetivos. “O Brasil precisa assegurar infraestrutura social e urbana”, disse. “Nós temos certeza que o Brasil está nesse momento na fase final da superação da extrema pobreza, mas nós sempre dissemos que a superação da extrema pobreza é só um começo”, afirmou, destacando que, no Pará, 46,5 mil famílias fazem parte do programa habitacional.

Dilma destacou também que disponibilizou ao município de Capanema recursos para a construção de cinco creches. “Outra coisa que eu tenho orgulho é que aqui no município 455 jovens trabalhadores já cursaram o Pronatec”, afirmou, ressaltando que em seu segundo mandato o Pronatec vai contratar mais 12 milhões de vagas para a formação profissional em todo o País.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]