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Depois que foi autorizado a cumprir o restante da pena em regime aberto, Dirceu não precisa mais frequentar o presídio | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Depois que foi autorizado a cumprir o restante da pena em regime aberto, Dirceu não precisa mais frequentar o presídio| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Condenado no processo do mensalão, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) pediu à Justiça autorização para deixar Brasília e viajar à cidade de Passa Quatro (MG), entre os dias 9 e 19 de maio.

Na solicitação, que será analisada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o petista requer liberação para visitar sua mãe, passando o Dia das Mães e ainda comemorar o aniversário dela. “A genitora tem 95 anos e não possui mais condições físicas para viajar a Brasília para ver o filho”, argumentou a defesa.

O caso será avaliado pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do mensalão. O Ministério Público opinou a favor da viagem. Dirceu ficou preso por 354 dias antes se ser liberado, em novembro de 2014, para cumprir o restante de sua pena em prisão domiciliar.

Antes disso, o ex-ministro estava preso em regime semiaberto, em que é possível obter autorização da Justiça para trabalhar fora do presídio durante o dia e voltar à noite.

Inicialmente condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, o ex-ministro conseguiu recorrer com sucesso do segundo crime e teve a pena reduzida de 10 anos e 10 meses a 7 anos e 11 meses.

Depois que foi autorizado a cumprir o restante da pena em regime aberto, Dirceu não precisa mais frequentar o presídio, tendo apenas que se apresentar periodicamente ao juiz responsável por seu caso.

Em tese, passaria as noites numa Casa do Albergado, mas, como não existe este tipo de estabelecimento em Brasília, cumpre a pena em casa.

Petrobras

Recentemente, o ex-ministro passou a ser investigado por sua suposta participação no escândalo de desvios da Petrobras. As autoridades ampliaram a apuração sobre Dirceu. A empresa do petista recebeu cerca de R$ 3,8 milhões das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, sem que, segundo os procuradores, exista comprovação de que serviços foram prestados.

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