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Parte do grupo que foi preso com José Dirceu chegou na noite de segunda-feira (3) a Curitiba. | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Parte do grupo que foi preso com José Dirceu chegou na noite de segunda-feira (3) a Curitiba.| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

O ex-ministro José Dirceu iria passar a noite desta segunda-feira (3) na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, apesar da decisão do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a transferência para Curitiba. O deslocamento será realizado nesta terça-feira (4), mas ainda não há um horário previsto.

De acordo com o delegado da PF responsável pela prisão de Dirceu, Luciano Flores de Lima, apesar da decisão do STF, de autorizar a transferência do ex-ministro, não havia mais condições logísticas para o deslocamento na noite da segunda-feira.

Mal-estar

O delegado disse que Dirceu chegou na PF se queixando de mal-estar. Foi então solicitada a presença de um médico da confiança do ex-ministro, que constatou pressão alta. Medicado, o ex-ministro ficou bem.

Com pressão alta e sem exame no IML

O ex-ministro José Dirceu passou mal após ser preso pela PF em Brasília. Um médico constatou que ele estava com pressão alta. Após ser medicado, Dirceu ficou bem. Como ele passou por um exame médico, o ex-ministro será dispensado de passar pelo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), pois já foram constatadas as condições de saúde em que ele foi preso. Na sede da PF de Brasília, onde passaria a noite, Dirceu também recebeu a visita de sua companheira, Simone Patricia Tristão Pereira, que levou roupas, inclusive de cama, para o ex-ministro do governo Lula.

Lima informou também que Dirceu se alimentou como os demais presos, com a diferença de que sua comida estava sem sal, devido ao diagnóstico de pressão arterial alta. Ele relatou ainda que o ex-ministro se manteve calmo o tempo todo. “Ele já estava esperando [a prisão] e disse que todos os dias havia jornalistas na frente da casa dele”, disse o delegado da PF.

Segundo Lima, não foi preciso realizar o exame de corpo de delito, porque o médico que examinou Dirceu emitiu um atestado que substitui o exame.

O ex-ministro recebeu a visita de sua companheira, Simone Patricia Tristão Pereira, que levou roupas, inclusive de cama.

O ex-ministro foi levado para a Superintendência por volta das 8h desta segunda depois de ter sido preso por ordem do juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na 1.ª instância. O irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo, também foi preso nesta fase da Lava Jato, batizada de ‘Pixuleco’. A defesa de Dirceu classificou a prisão como “desnecessária” e disse que vai recorrer.

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