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Depois de fazer acordo de delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa, já começou a prestar depoimento a um grupo de procuradores na sede da Procuradoria da República, em Brasília. Os depoimentos começaram na semana passada e têm a participação de pelo menos um delegado da Polícia Federal. Dono da UTC e Constran, Pessoa é apontado como o chefe do “Clube do Bilhão”, cartel de empreiteiras que teria sido criado para direcionar licitações de grandes obras da Petrobras.

A série de depoimentos do empresário, que pode abrir novas frentes de investigação na Operação Lava-Jato, está sendo cercado de sigilo. Desde segunda-feira, a segurança da sede da Procuradoria-Geral foi reforçada. Visitantes só podem circular em áreas restritas. A assessoria de imprensa não confirma e nem nega o acordo de delação e o início dos depoimentos. Pessoa fez acordo de delação no último dia 15, depois de uma negociação iniciada em janeiro.

O empresário, que passou seis meses presos em Curitiba, decidiu colaborar com as investigações em troca de redução de pena. Ele também se comprometeu a devolver R$ 50 milhões aos cofres públicos, recursos que teriam sido amealhados indevidamente em negócios com a Petrobras. Nas negociações preliminares, o empresário citou os nomes do senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, e o ex-senador Gim Argello( (PTB-DF). Também citou os nomes do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB).

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