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Eduardo Cunha lidera uma comitiva da Câmara no Oriente Médio: Israel foi a primeira parada. | Ueslei Marcelino/Reuters
Eduardo Cunha lidera uma comitiva da Câmara no Oriente Médio: Israel foi a primeira parada.| Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Em seu primeiro dia em visita a Israel, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi recebido com honras de chefe de Estado no Knesset, o parlamento israelense, em Jerusalém. Cunha foi recebido pelo presidente do Knesset, Yuli Edelstein, que o saudou no plenário.

“Ele [Cunha] escolheu Israel como destino de sua primeira viagem oficial [como presidente da Câmara], um ato simbólico que nos leva de volta ao apoio acolhedor de um estadista brasileiro, Osvaldo Aranha”, disse Edelstein, se referindo ao ex-chanceler que presidiu a sessão oficial da ONU que selou a Partilha da Palestina, abrindo caminho para a criação do Estado de Israel, em 1947.

Deputados aliados acompanham comitiva de Cunha ao Oriente Médio

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Na viagem que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) faz ao Oriente Médio a partir desta quarta-feira (3), está acompanhado por onze deputados. Boa parte deles são seus aliados políticos e trabalharam por sua eleição: Beto Mansur (PRB-SP), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Leonardo Picciani (PMDB-RJ) – líder do PMDB –, Maurício Quintella Lessa (PR-AL), Jovair Arantes (PTB-GO) e André Moura (PSC-SE). Completam a comitiva Bruno Araújo (PSDB-PE), Mendonça Filho (DEM-PE), Rubens Bueno (PPS-PR) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), que foi relator da reforma política após Cunha destituir Marcelo Castro (PMDB-PI) da relatoria.

Alguns parlamentares, caso do presidente, viajam a convite e tem suas despesas – como passagem e hospedagem - pagas. Outros dois parlamentares, também aliados, se juntarão ao grupo na Rússia, onde ocorre no final de semana reunião do Brics –bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. São eles André Figueiredo (PDT-CE) e Arthur Maia (SD-BA), também próximos de Cunha. Os nomes que integram a comitiva foram confirmados pela assessoria da presidência.

Cunha depositou uma coroa de flores às portas do Knesset e se encontrou com o líder da Oposição, Yitzhak Herzog, do Partido Trabalhista. “Assim como a oposição em Israel, a oposição brasileira não é ao país, e sim ao governo”, disse Eduardo Cunha.

A visita a Israel faz parte de um giro de sete dias por Israel, Palestina e Rússia. Da comitiva liderada por Cunha, da qual fazem parte 13 deputados (dois deles vão apenas à Moscou). Da lista fazem parte Átila Lins, Beto Mansur, Gilberto Nascimento, Leonardo Picciani, Breno Araújo, Maurício Quintella Lessa, Jovair Arantes, Mendonça Filho, André Figueiredo, Arthur Oliveira Maia, André Moura, Rubens Bueno e Rodrigo Maia.

Seis deles levaram cônjuges, incluindo Eduardo Cunha – que está acompanhado da mulher, Claudia Cruz. Todos se hospedam no hotel Waldorf Astoria, o mais luxuoso de Jerusalém, inaugurado há apenas um ano. Segundo a assessoria, parte dos deputados participaria apenas dos compromissos em Israel e na Palestina. Outra parte, apenas do evento em Moscou. Alguns foram convidados, entre eles Eduardo Cunha, o que reduziria os custos para a Casa. A Câmara disse ainda que caso parentes tenham acompanhado a comitiva o custo extra corre por conta de cada parlamentar.

Na viagem oficial que fez a Portugal no mês passado – onde fez uma palestra –, Cunha também levou a sua mulher, mas, segundo a Câmara, as despesas relativas a ela foram pagas pelo peemedebista. Além da visita ao Knesset, Eduardo Cunha e a comitiva foram ao Museu do Holocausto em Jerusalém e foram recebidos pelo primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.

Nesta quinta-feira (4), a delegação vai viajar até Ramallah, na Cisjordânia, onde se encontrarão com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmud Abbas. Cunha e os outros deputados ficam em Israel até sábado, dia 6, quando viajam para Moscou, na Rússia, onde participam do fórum parlamentar dos Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics).

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