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Após inaugurar uma escola municipal em Cosmos, na Zona Oeste, nesta terça-feira, o prefeito Eduardo Paes declarou que foi “constrangedor” entrar com uma ação na justiça contra o governo federal. A ação foi ajuizada este mês para que o novo indexador da dívida dos estados e municípios fosse regulamentado no Rio.

“Pra mim é constrangedor entrar com uma ação na justiça contra o governo federal, que tem uma presidente que eu apoio e tenho gratidão. Eu acho que não precisava disso. O Brasil precisa conversar. Desde o primeiro dia eu venho buscando um acordo”, diz.

O prefeito afirmou que foi ‘‘desnecessária’‘ a crise que se formou durante uma semana, antes que a prefeitura e o governo fizessem um acordo judicial. O acordo firmado mantém a atual regra do indexador até o final do ano, quando a União fará o contrato baseado no novo cáculo e devolverá ao município o que foi pago a mais.

— Passamos uma semana em uma crise política desnecessária para aceitar aquilo que foi decidido no jantar. Agora eu estou aguardando pra saber como vai ficar essa questão no Congresso, que está cuidando dessa questão para todos os estados e municípios.

O prefeito destacou ainda que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi fundamental para que o acordo fosse estabelecido:

— Gostaria de saudar o ministro José Eduardo Cardozo, que fez toda interlocução e nos procurou para ouvir o que nós estávamos propondo.

Outro ponto levantado por Paes foram os juros cobrados pela União antes que Dilma sancionasse a lei, os quais chamou de ‘‘juros de agiota’‘:

— O importante dessa história toda é que a presidenta Dilma viabilizou para os municípios a solução para uma injustiça histórica. A União a vida inteira cobrou juros de agiota e a Dilma deu solução para esse problema — e completou em seguida:

— Ninguém aqui está vivendo em outro mundo. A gente sabe das dificuldades do Brasil e estamos prontos pra colaborar. A presidente Dilma é uma grande presidente e ela precisa de ajuda nesse momento.

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