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Segundo Beto, o afastamento da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não surtiria efeito. Um outro parlamentar envolvido no escândalo dos Diários Secretos poderia assumir. Para o candidato, a "Justiça" neste caso deve ser feita no dia 3 de outubro pelo eleitor nas urnas | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Segundo Beto, o afastamento da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não surtiria efeito. Um outro parlamentar envolvido no escândalo dos Diários Secretos poderia assumir. Para o candidato, a "Justiça" neste caso deve ser feita no dia 3 de outubro pelo eleitor nas urnas| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Confira a sabatina completa na Gazeta do Povo desta terça-feira

Leia mais sobre a sabatina de Beto Richa na Gazeta do Povo nesta terça-feira (21). Na internet, o material vai contar com um vídeo com os principais trechos e a íntegra da entrevista em áudio.

Sabatinas dos candidatos ao Senado

As entrevistas com os candidatos ao governo faz parte da segunda série de sabatinas promovida pela Gazeta do Povo nesta eleição. Na primeira semana de setembro foram publicadas entrevistas com Gleisi Hoffmann (PT), Gustavo Fruet (PSDB), Ricardo Barros (PP) e Rubens Hering (PV), quatro dos cinco principais candidatos do Paraná ao Senado Federal. Apenas o ex-governador Roberto Requião (PMDB) não participou da sabatina alegando não concordar com as regras – o candidato não aceitou ser entrevistado na sede do jornal.

  • O candidato ao Governo do estado Beto Richa (PSDB) é entrevistado pela Gazeta do Povo

O candidato do PSDB ao governo do estado, Beto Richa, disse que o afastamento da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em razão dos escândalos dos Diários Secretos e da contratação de funcionários fantasmas, não surtiria efeito. A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira (20) durante a sabatina que a Gazeta do Povo realiza com os principais concorrentes ao Palácio Iguaçu. Na terça-feira (21), a partir das 9 horas, será a vez de Osmar Dias (PDT).

Segundo Richa, com o afastamento da Mesa assumiria o vice ou outro parlamentar que poderia também estar envolvido nas denúncias. Para o candidato, a "Justiça" neste caso deve ser feita no dia 3 de outubro pelo eleitor nas urnas.

Durante a entrevista, Beto também fez críticas diretas e indiretas aos adversários. O tucano criticou Osmar em relação a demora da definição pela candidatura. Segundo Richa, o pedetista o procurou várias vezes para tentar fechar uma coligação. O acordo previa que Beto seria o candidato ao governo e Osmar disputaria o Senado. No entanto, o pedetista nunca fechou oficialmente a união.

Já sem citar o nome do adversário, ele disse que é um candidato com experiência no Executivo e não só no Legislativo. Osmar Dias está no segundo mandato de senador, cargo Legislativo, mas nunca foi eleito para um mandato no Executivo.

Propostas

Beto Richa prometeu a compra de quatro ou cinco helicópteros para o atendimento médico de emergência no estado. "No governo municipal firmamos uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal e foi o helicóptero que salvou vidas no Couto Pereira, em Santa Catarina, no Litoral", disse.

Segundo ele, as aeronaves estarão estrategicamente posicionadas em regiões pólos do Paraná. "Este sistema funciona em vários estados. Não é algo fictício como meu adversário quer fazer parecer", afirmou.

Para segurança pública, Richa promete contratar 5 mil agentes para ampliar o efetivo da polícia. Também pretende reativar os módulos policiais. "Não dá para admitir que o efetivo policial no Paraná hoje seja inferior ao de 20 anos atrás", afirmou. Ele também pretende fazer parceria com governo federal para barrar a entrada de armas e drogas no país pela fronteira.

O candidato defendeu, ainda, o enxugamento da máquina pública do governo do estado. Beto afirmou que não tem um plano de demissão voluntária, mas que pretende cortar cargos comissionados. O candidato não quis citar o número de cargos que seriam cortados caso fosse eleito.

Sobre a direção das empresas públicas como a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, a Sanepar e Copel, Beto afirmou que os cargos serão ocupados por técnicos e não serão nomeações políticas.

Licitações

Beto foi questionado sobre a demora na conclusão dos processos de licitação do sistema de transporte de coletivo de Curitiba, das funerárias e do aterro da Caximba. O candidato afirmou que a lentidão é resultado de uma guerra jurídica promovida pelas empresas participantes.

"As empresas formaram um corpo jurídico muito forte que promove uma guerra jurídica e atrasa as licitações", disse. Sobre o aterro da Caximba, Richa afirmou que a obra não está abandonada pois o município está realizando ações para ampliar a vida útil. "A obra vai sair. E pode escrever aí que será o melhor exemplo do Brasil", afirmou.

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