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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O casal Beto e Fernanda Richa teve participação pontual, mas essencial na reta final da campanha. Isso sem contar a abertura de portas, rede de contatos e arregimentação de cabos eleitorais. Mas engana-se quem acredita que o governador Beto Richa (PSDB) foi o principal puxador de voto de Rafael Greca (PMN). A secretária de Estado do Desenvolvimento Social e primeira-dama do Paraná, Fernanda Richa, não representou apenas o marido na campanha de Greca. Ela demonstrou sua própria força política na capital.

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Popular na periferia em razão de sua atuação na Fundação de Ação Social (FAS) na época em que Richa era prefeito, Fernanda entrou na campanha para mostrar uma suposta preocupação de Greca com a assistência social – uma tentativa de limpar a barra dele após o candidato ter dito que havia vomitado após sentir cheiro de pobre.

Publicamente, Fernanda fez duas aparições fundamentais na estratégia de comunicação da campanha do candidato do PMN. A primeira em evento no final de setembro em que profissionais da assistência e educadores sociais entregaram a Greca um plano de assistência social e redução da pobreza. No segundo turno, ela gravou participação no programa eleitoral para a televisão, na qual garantia uma parceria “forte” ente Greca e o governo.

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Na reta final, Greca e Leprevost investem em ataques e puxadores de votos

Já no segundo turno gravou um programa eleitoral para a televisão, em que apareceu para garantir uma parceria “forte” ente Greca e o governo do estado. A outra parte do casal, o governador Beto Richa, se envolveu uma única vez publicamente na disputa, mas de forma contundente. Cobrou em entrevista à Gazeta do Povo um posicionamento de Eduardo Sciarra, presidente estadual do PSD, e de Ratinho Junior, dois aliados de primeira hora nos últimos anos, mas que apoiaram Ney Leprevost (PSD). “Se houve rompimento [do PSD conosco], que tenham a dignidade de me avisar”, afirmou.

Richa disse ainda que Leprevost, ao tentar negociar o apoio do PSDB à candidatura dele em Curitiba na pré-campanha, teria prometido vir a público afirmar que se excedeu ao criticá-lo pelo episódio do 29 de abril e para pedir desculpas a ele.

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