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Debate na RPC foi o último antes da eleição de domingo (2). | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Debate na RPC foi o último antes da eleição de domingo (2).| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Em um debate morno e marcado por dobradinhas, os candidatos à Prefeitura de Curitiba mantiveram um clima amigável durante o programa na RPC nesta quinta-feira (29).

Os candidatos que participaram do debate esperam conquistar o eleitor que ainda está indeciso para tentar chegar ao segundo turno. Essa foi a estratégia da candidata Maria Victoria (PP) e do candidato Ney Leprevost (PSD).

A candidata do PP apostou em uma dobradinha com o candidato Rafael Greca (PMN) e os dois direcionaram quase todas as perguntas entre si. Ela negou, porém, que esteja costurando uma aliança para o segundo turno das eleições. “As pessoas em casa avaliam não só as propostas, mas também a postura. Se eu falo com o grande [Greca, que parece estar melhor colocado aos olhos do eleitor], eu cresço”, disse a candidata sobre sua estratégia.

Sem ataques, debate é marcado por “dobradinhas” entre candidatos

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Outra dobradinha foi entre Requião Filho (PMDB) e o prefeito Gustavo Fruet (PDT), que trocaram várias perguntas entre si. O candidato do PMDB também estava bastante à vontade com o colega Tadeu Veneri (PT), que também é deputado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Os dois ficaram cochichando várias vezes durante o programa.

Polêmicas

O prefeito Gustavo Fruet comentou a falta de polêmicas levantadas por ele durante o debate. Ao contrário do que era esperado, o prefeito não mencionou o caso das obras desaparecidas da Fundação Cultural de Curitiba.

Segundo o candidato, ele preferiu dar prioridade nas duas perguntas de tema livre para o ganho do município na educação e a situação do município. “Dentro do tempo previsto foi possível reafirmar a situação em que assumi a Prefeitura e os avanços que tivemos”, disse.

Greca aproveitou o debate para tentar consertar o deslize da sabatina da PUC-PR, onde disse que “vomitou com o cheiro de pobre”. “Aproveitei o debate para purgar a injustiça que lançaram contra mim de que não gosto do povo desvalido. É de quem eu mais gosto”, disse o candidato do PMN.

Acompanhantes

Cada candidato podia ser “visitado” no estúdio por um assessor a cada intervalo do programa. Quem mais teve visitas foi o candidato Requião Filho. No intervalo do primeiro bloco, o candidato foi orientado por um assessor. Já no segundo bloco quem apareceu foi o senador Roberto Requião (PMDB). No último intervalo foi a vez da esposa do candidato, Carolina Vasconcelos aparecer no estúdio.

Maria Victoria contou com a ajuda do namorado Diego Campos.

Os demais candidatos foram orientados pelos assessores da campanha.

Bastidores

Os candidatos estavam tranquilos durante todo o debate. Antes do programa ir ao ar, conversavam sobre a novela Velho Chico, que antecedeu o debate.

Ao longo do programa, porém, alguns candidatos começaram a dar sinais de cansaço. O primeiro foi Requião Filho, que já no segundo bloco reclamava de dores nas costas. Logo após fazer suas considerações finais, o candidato foi tirando o microfone e se preparando para sair do estúdio. Maria Victoria também deu sinais de cansaço ao longo do quarto e último bloco.

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