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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já contabiliza 53 mortes entre os candidatos aos pleitos municipais de 2016, de acordo com um levantamento feito pela Gazeta do Povo até a última quinta-feira (15). Dois desses casos aconteceram no Paraná: nas cidades de Campo do Tenente e Ponta Grossa.

O estado que mais registra óbitos é São Paulo, com 8, seguido de Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (6) e Bahia (5). O TSE registra óbitos de 48 candidatos a vereador, três a prefeito e dois a vice-prefeito.

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O caso de Ponta Grossa ocorreu no final de agosto. O candidato a vereador Subtenente Coradim (PMB), nome de urna de José Coradim da Silva, 58 anos, faleceu na Santa Casa de Misericórdia da cidade. O candidato estava com uma pancreatite (inflamação do pâncreas) e teve que fazer a remoção do órgão. Coradim não resistiu ao procedimento médico e faleceu. Ele era casado.

Já o candidato Henrique Karpinski (PPS) era candidato a reeleição para a Câmara Municipal de Campo do Tenente. Ele faleceu, aos 49 anos, em decorrência de um enfarte fulminante. Karpinski era líder da comunidade da Serrinha. A prefeitura de Campo do Tenente decretou lutou oficial depois do ocorrido. O TSE foi informado no dia 2 de setembro do óbito e cancelou o registro de candidatura.

Apenas Distrito Federal, Amapá, Amazonas, Ceará, Pará, Rondônia, Roraima e Sergipe não registraram óbitos até o momento, tramitado um mês de campanha, desde 16 de agosto, quando os registros foram oficializados pelos partidos e coligações.

Prefeitos

São três óbitos envolvendo candidatos ao Executivo. Uma das mortes aconteceu em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Roberto Lunelli (PT) já foi prefeito da cidade entre 2009 e 2012 e faleceu após um acidente de trânsito na BR-470, na cidade da Serra (RS). Ele tinha 49 anos e era professor.

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O prefeito e o vice-prefeito da cidade de Pajeú do Piauí, no Piauí, candidatos à reeleição, morreram em uma colisão na terça-feira (13). Juscelino Mesquita dos Reis (PMDB) e José Eduardo Gonzaga de Carvalho (PMDB), o Zezito, estavam em uma caminhonete que colidiu de frente com uma carreta bitrem.

O outro prefeito é de Teixeira de Freitas, na Bahia. Padre Aparecido (PRTB) faleceu com 80 anos. E o outro vice-prefeito falecido é de Saloá, em Pernambuco: José Antonio (PR).

Estados com mais óbitos

O estado de São Paulo é o recordista em número de óbitos: já perdeu 8 candidatos em 2016. O Rio Grande do Sul perdeu 7 e o Rio de Janeiro, 6. Bahia, com 5; Alagoas, Goiás, Maranhão, Piauí e Minas Gerais, com 3 cada; e Paraná e Santa Catarina, com 2 cada, encerram a lista de mais de uma morte por estado. Outros oito estados registraram apenas um óbito: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins e Pernambuco.

Na contramão, candidatos “Já Morreu” tentam se eleger

Na contramão aos 53 mortos registrados em um mês de campanha eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também registra uma série de nomes relacionados a morte entre os candidatos. Em todo o território nacional, quatro “Já Morreu” são candidatos.

Na cidade de Almas, no Tocantins, Erivelton “Já Morreu” (PMDB), de apenas 24 anos, tenta uma vaga à Câmara Municipal. Em Minas Gerais, na cidade de Morada Nova de Minas, “Já Morreu” (PPS) é alcunha de Marconi Gomes Rosa, de 50 anos.

O Nordeste conta com mais dois representantes do além-mundo. Em Ouriçangas, “Jamorreu” (Psol), tudo junto, tenta convencer a população de que dará mais vigor ao Legislativo. E em Lagoa do Carro, Pernambuco, “Já Morreu” (PPS) é o nome de José Eudes Alves de Souza, de 50 anos. Na cidade com nome de automóvel, ele é registrado com a profissão de motorista particular junto ao TSE.

Mortos, Popular Morto, Morto Vivo e Boa Morte

Ao que tudo indica, ostentar qualquer tipo de morte no nome é prática recorrente entre os postulantes a vereador. São dois “Mortos” e dois “Mortes”, por exemplo. Pedro Morto (PTB) é candidato em Caçu, em Goiás, e apenas Morto (PRB) quer se eleger por Taquaritinga, em São Paulo. Já Morte (PSDB) é candidato em Marilac, Minas Gerais, e Morte (PMDB) garante que o coração ainda pulsa em Olho d’Água das Flores, em Alagoas.

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Já os representantes do Paraná são Adriano Pechefist Popularmorto (PDT), candidato a vereador em Prudentópolis, e Lucas Morto Vivo (PSL), de Almirante Tamandaré.

Os “Boa Morte” vêm de apenas dois rincões: Bahia e, curiosamente, Espírito Santo. São eles: Katia Boa Morte (PPS), de Santo Amaro, Bahia; Raquel Boa Morte (PSD), de Caravelas, Bahia; Marivaldo Boa Morte (PPL), de Salvador, Bahia; Professor Heraldo Boa Morte (PTN), de Esplanada, Bahia; e Helinho Boa Morte (PHS), de Serra, Espírito Santo.

Roberto do Rio das Mortes (PSL), de São João del Rei, em Minas Gerais; Toinha do Boi Morto (PRB), de Paracuru, no Ceará; e André do Boi Morto (PV), de Porto Estrela, no Mato Grosso, fecham a seleção de 2016.

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