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Gustavo Fruet (à esq.) e Rafael Greca - dois dos principais candidatos à prefeitura de Curitiba | Montagem/Antônio More/Gazeta do Povo
Gustavo Fruet (à esq.) e Rafael Greca - dois dos principais candidatos à prefeitura de Curitiba| Foto: Montagem/Antônio More/Gazeta do Povo

Faltando menos de duas semanas para a definição das candidaturas, o cenário da disputa eleitoral em Curitiba tem pelo menos duas grandes incógnitas: PSDB e DEM. Estes partidos, que normalmente dominavam a prefeitura e que foram derrotados por Gustavo Fruet (PDT) em 2012, são os dois grandes que ainda estão “no mercado”. Podem tanto aderir ao projeto de Fruet, agora que ele se desvinculou do PT, quanto apoiar o ex-prefeito Rafael Greca (PMN).

Os dois lados cobiçam o apoio do Palácio Iguaçu, apesar dos baixos índices de popularidade do governador Beto Richa (PSDB), principalmente depois da dura repressão aos manifestantes em 29 de abril do ano passado, quando a Polícia Militar (PM) feriu 213 pessoas durante a aprovação do pacote de ajuste fiscal do governo. O apoio de Richa, mesmo em baixa, vale o tempo de tevê de um partido grande e a garantia de cabos eleitorais de peso.

Com Richa...

O apoio do governador Beto Richa (PSDB), mesmo em baixa popularidade, vale o tempo de tevê de um partido grande e a garantia de cabos eleitorais de peso.

... sem Richa

Enquanto Richa não se decide, os principais candidatos procuram formar a maior coligação possível, principalmente para aumentar sua fatia no horário eleitoral gratuito

Nos bastidores, o que se diz é que as negociações com os dois lados estão abertas e que Richa não estaria conseguindo se decidir sobre qual lado apoiar. A adesão a Greca parece mais próxima, mas um aliado do governador diz que, como no slogan de uma rádio, “em vinte minutos tudo pode mudar. E com o Beto tem mudado com até mais frequência”. Fruet já foi pelo menos duas vezes ao Palácio Iguaçu; Greca, três. Os outros candidatos estariam descartados, embora muitos também tenham procurado o governo.

Coligação

Enquanto Richa não se decide, os principais candidatos procuram formar a maior coligação possível, principalmente para aumentar sua fatia no horário eleitoral gratuito e nas inserções de 30 segundos em tevê e rádio.

Apesar de o tempo do horário gratuito ser bem menor neste ano (10 minutos, contra os 30 minutos de eleições anteriores), os articuladores acham que os comerciais pequenos serão decisivos. Por isso a luta por mais apoios.

Para atrair os indecisos, a principal ferramenta é o oferecimento de cargos na administração. O posto mais cobiçado é o de vice, até porque quem se eleger agora não terá direito à reeleição.

Até agora, dos principais candidatos e pré-candidatos, apenas Requião Filho (PMDB) parece já ter um vice escolhido: convidou Jorge Bernardi (Rede) para o posto. Greca teria dado a vaga ao PSB, mas isso parece ainda poder mudar.

No PSDB, a possibilidade maior é de que o partido tente colocar Eduardo Pimentel, um assessor de confiança de Richa, em uma das chapas. O DEM diz que seu presidente, o deputado Pedro Lupion, foi convidado para ocupar a vice de mais de uma chapa, mas teria recusado.

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