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| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo/Arquivo

Os dois guardas municipais de Curitiba que foram detidos pela Polícia Civil em Piraquara, na região metropolitana da capital, na tarde desta quarta-feira (21) mudaram sua versão da história.

Segundo o boletim de ocorrência, ambos afirmaram, a princípio, estarem no local realizando uma investigação a mando dos superiores para apurar a suspeita de que objetos desviados da Secretaria da Cultura de Curitiba estariam em uma chácara de propriedade do candidato Rafael Greca (PMN) localizada na região.

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Entretanto, segundo o delegado-chefe da 6ª Delegacia Regional de Piraquara, Ary Nunes Pereira, depois de perceberem “o tamanho da bronca que estavam se metendo”, os guardas municipais procuraram dizer que estavam passeando pela região para almoçar em um restaurante.

“O que é meio estranho porque existem bons restaurantes em Curitiba”, disse o delegado.

Segundo ele, a Polícia Civil foi ao local depois de ter recebido uma ligação anônima de uma pessoa que estranhou o fato de haver duas pessoas, em dois carros diferentes, filmando e fotografando o local. De acordo com o delegado, em Piraquara, é comum que os cidadãos comuniquem suspeitas diretamente à Polícia Civil e também à central 190, da Polícia Militar.

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Entenda o caso

Nesta quarta-feira (21), a gestão Gustavo Fruet (PDT) disse ao jornal Folha de S.Paulo que pretendia entrar na Justiça para recuperar dois lavatórios e uma cristaleira que seriam do acervo da Casa Klemtz − comprada pelo município na época da administração de Greca, em 1995, e transformada em patrimônio público −, na Fazendinha. Segundo um relatório da Fundação Cultural de Curitiba, de 2013, 12 dos 29 itens do acervo do museu estariam desparecidos.

A instituição suspeita que parte desses itens estariam na Chácara São Rafael, pertencente a Greca, com base em fotos publicadas pelo próprio candidato nas redes sociais.

De acordo com o museu, pelo menos três móveis coincidiriam, em descrição e imagens, com os objetos desaparecidos.

Ao jornal, a fundação afirmou que “há indícios fortíssimos” de que sejam as mesmas peças − dois lavatórios e uma cristaleira.

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