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Gustavo Fruet: candidatura a reeleição e rompimento com o PT. | pedro Serapio/Gazeta do Povo
Gustavo Fruet: candidatura a reeleição e rompimento com o PT.| Foto: pedro Serapio/Gazeta do Povo

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), decidiu adiar a conversa que teria com a vice-prefeita, Mirian Gonçalves (PT), e com os vereadores do PT sobre a relação do partido com a administração municipal. Segundo o prefeito, ele passou a segunda-feira (30) acompanhando as negociações do transporte coletivo, e achou melhor deixar essa conversa para outro momento ao longo da semana. No sábado (28), o PT anunciou que vai lançar candidatura própria para a prefeitura de Curitiba.

Apesar do adiamento da reunião, a vice-prefeita tomou a iniciativa e procurou Fruet nesta terça-feira (1.º) para entregar o cargo de secretária do Trabalho e Emprego.

O PT, junto com o PV e o PDT, participou da coligação que elegeu Fruet prefeito de Curitiba, em 2012. Além da vice-prefeita, filiados ao PT participaram ou participam diretamente da gestão, incluindo o ex-secretário de Saúde, Adriano Massuda, a secretária da Mulher, Roseli Izidoro, e o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli. Na Câmara Municipal, o PT participa da base de apoio ao prefeito, tendo, inclusive, o líder do prefeito nos seus quadros – o vereador Pedro Paulo (PT).

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Entretanto, no último sábado (28), o partido decidiu lançar candidato próprio – não há um nome definido, mas o mais cotado é o deputado estadual Tadeu Veneri (PT). No mesmo dia, o PDT confirmou que Fruet será candidato à reeleição, o que inviabilizaria uma aliança para as eleições de 2016.

No discurso, o PT diz que isso não significa que deixará de apoiar a gestão. Presente na reunião, a vice-prefeita disse que ficará ao lado de Fruet “até o final”, e que a candidatura própria “é uma defesa para o partido, não uma oposição ao governo”.

Mesmo assim, essa postura dúbia entre apoio e oposição incomoda parte da base do partido. Pedro Paulo, por exemplo, anunciou que “não será refém de uma minoria do partido”, e pode deixar a legenda. Izidoro já trocou o PT pelo PDT há um mês, quando, nos bastidores, a hipótese da candidatura própria já era tida como certa.

Para aparar essas arestas, Fruet havia anunciado que se reuniria nesta segunda-feira (30) com lideranças do PT. Entretanto, com a crise do ônibus, a conversa teve que ser adiada.

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