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Romero Jucá e Michel Temer entregaram projeto de revisão da meta fiscal ao Congresso nesta segunda-feira (23). | Jonas Pereira/Jonas Pereira/Agência Senado
Romero Jucá e Michel Temer entregaram projeto de revisão da meta fiscal ao Congresso nesta segunda-feira (23).| Foto: Jonas Pereira/Jonas Pereira/Agência Senado

O presidente em exercício Michel Temer afirmou, por meio de nota, que o ministro do Planejamento Romero Jucá vai continuar “auxiliando o Governo Federal no Congresso de forma decisiva, com sua imensa capacidade política”, apesar de ter anunciado seu afastamento do cargo de ministro.

A nota assinada pelo presidente interino e distribuída à imprensa oficializa que Jucá solicitou nesta segunda-feira (23) o afastamento de seu cargo, “até que sejam esclarecidas as informações divulgadas pela imprensa”.

A saída de Jucá foi consequência das conversas gravadas e divulgadas pela Folha de S.Paulo, entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que Jucá supostamente fala da tentativa de se barrar a Operação Lava Jato com o afastamento de Dilma Rousseff da presidência da República.

Temer salienta, na nota, que conta que Jucá continuará, neste período, em que se afasta do Ministério e retorna ao Senado. Embora oficialmente se diga que, assim que o Ministério Público se pronunciar sobre o caso, Jucá poderia retornar ao Planejamento, efetivamente, no Planalto, ninguém acredita nesta hipótese.

Na nota, Temer fez questão de elogiar a competência de Jucá. “Registro o trabalho competente e a dedicação do ministro Jucá no correto diagnóstico de nossa crise financeira e na excepcional formulação de medidas a serem apresentadas, brevemente, para a correção do déficit fiscal e da retomada do crescimento da economia”, declarou o presidente.

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