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Alegando terem sido alijados das discussões sobre a reforma ministerial, os deputados dessas siglas decidiram desfazer o bloco com o PMDB | /
Alegando terem sido alijados das discussões sobre a reforma ministerial, os deputados dessas siglas decidiram desfazer o bloco com o PMDB| Foto: /

Numa ação para demonstrar que o governo escolheu o interlocutor errado para dialogar com sua base na Câmara, os deputados que integram o maior bloco partidário da Casa decidiram se desvincular do PMDB, para atingir o líder da sigla, Leonardo Piccinani (RJ).

Picciani se tornou o principal interlocutor do Planalto no partido, desagradando alas ligadas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e até aliados do vice-presidente Michel Temer. Hoje, Picciani é líder do PMDB e do chamado “bloco da maioria”, que conta com seu partido e outras cinco legendas: PP, PTB, PHS, PSC e PEN.

Alegando terem sido alijados das discussões sobre a reforma ministerial, os deputados dessas siglas decidiram desfazer o bloco com o PMDB. A expectativa é que só o PEN se mantenha ao lado da legenda liderada por Picciani.

Juntos, os seis partidos somavam 149 deputados. Com o esfacelamento do bloco, Picciani liderará a bancada do PMDB, com 66 parlamentares, e do PEN, que tem dois representantes. O problema é que dentro da própria bancada Picciani é alvo de um protestos formal: ao menos 22 peemedebistas assinaram manifesto contra o líder. Os artífices do rompimento do bloco afirmam que, com essa ação, o líder do PMDB terá influência formal sobre um grupo de menos de 50 deputados.

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