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Além de protestarem no Palácio do Planalto, servidores da antiga CGU fizeram uma “faxina” na sede do órgão, atual Ministério da Transparência | Antonio Cruz/Agência Brasil
Além de protestarem no Palácio do Planalto, servidores da antiga CGU fizeram uma “faxina” na sede do órgão, atual Ministério da Transparência| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Cerca de 300 servidores da antiga Controladoria-Geral da União (CGU), segundo os organizadores, pediram a saída do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, em frente do Palácio do Planalto. Em protesto na tarde desta segunda-feira (30), o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças de Controle da CGU (Unacon), Rudinei Marques, afirmou que quase a totalidade dos 250 servidores em cargos de chefia do órgão no país deixaram esses postos, em protesto à permanência de Fabiano Silveira à frente do ministério. Em conversas divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo, Silveira critica a condução da Lava Jato e orienta o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RS), a como agir no processo.

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“Não vamos aceitar a manutenção desse senhor à frente do ministério. Ele demonstrou que não zela pela transparência, mas que atua a favor de aliados políticos e assim irá explorar o cargo”, disse Marques. “Seja qual for a decisão do Temer, para nós ele está fora. Não vamos sossegar.”

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O ministro da Transparência, Fabiano Silveira, criticou a operação Lava Jato em gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

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Os manifestantes exibiam faixas com dizeres como “Fora capanga de Renan!”, “Temer demite” e “Procurado! Cadeia já!”. Eles também pedem que a CGU volte a ter status de ministério. Mais cedo, nesta segunda-feira, os servidores “lavaram” com vassouras e água a porta do gabinete do ministro da Transparência.

Mantido, por enquanto

O presidente interino decidiu, por enquanto, manter o ministro. A avaliação feita em reunião no Planalto foi que não surgirão fatos novos sobre as gravações de Silveira, e que ele somente teria dado “opiniões esperadas” de uma pessoa do meio jurídico.

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