• Carregando...

Antes de trabalhar para o governo do estado, na gestão Beto Richa (PSDB), Marcelo Caramori, conhecido como “Tchello” trabalhava como fotógrafo e com uma escola de fotografia. Nascido em Londrina, ele tentou bater um “recorde mundial” em 2010, em Cuiabá, ao fotografar o maior número de mulheres de biquíni. A meta era fotografar 2.014 mulheres, mas só 197 apareceram, segundo informam jornais locais. Ele tentou fazer o mesmo em Londrina, em 2011 – dessa vez o biquíni não era o traje. Conseguiu fotografar 1.060 mulheres e no mesmo ano recebeu um Diploma de Reconhecimento Público da Câmara de Londrina.

Depois Caramori passou a trabalhar na assessoria da Casa Civil, na gestão de Beto Richa. No seu perfil no Facebook – apagado depois que Caramori foi preso sob a acusação de favorecimento à prostituição infantil –, ele postava fotos com uniformes e coletes das polícias Civil e Militar e ao lado do próprio Richa, com quem tentava demonstrar proximidade. Chegou a tatuar o nome do governador no braço – tatuagem que ele mostrou aos policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em janeiro.

Nem a Casa Civil, onde ele era lotado quando assessorou o governo, nem a Coordenadoria da Região Metropolitana de Londrina (Comel) souberam informar onde Caramori dava expediente e que funções exercia.

Nas visitas de Beto Richa a Londrina, era ele quem encerrava as entrevistas coletivas, puxando o governador pelo braço quando as perguntas ficavam mais embaraçosas.

Sem proximidade

Desde a prisão de Caramori, o governador Beto Richa tem repetido que não tinha qualquer relação pessoal com Caramori. Disse que é comum que pessoas peçam para tirar fotos com ele e que não tinha amizade com o fotógrafo. (FS)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]