Em reunião entre representantes de partidos políticos e movimentos sociais, a frente de esquerda que está em articulação desde o fim do ano passado ganhou neste sábado um nome: Grupo Brasil. O próximo encontro, que também acontecerá em São Paulo, foi marcado para o dia 15 de julho e contará com a presença de economistas, como Marcio Pochmann, da Fundação Perseu Abramo.
O encontro contou com a presença de dirigentes do PT, PC do B, PSOL, do Movimento Sem Terra (MST) e de centrais sindicais. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, o líder do MST, João Pedro Stédile, e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foram alguns dos presentes.
“Estamos pensando estrategicamente no Brasil daqui pra frente ver qual a necessidade de movimentação. É uma frente ampla que junta partido e movimentos sociais para elaborar uma agenda, uma plataforma política para agir e fazer um contraponto a esse Congresso conservador. Vamos fazer uma política de resistência e ao mesmo tempo lutar por avanço”, explicou Jandira.
Na próxima reunião será discutida a questão econômica e o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff, questões que preocupam os partidos de esquerda. A intenção do grupo é reproduzir esses encontros em todos os estados e, em setembro, fazer um ato nacional para o qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será convidado.
“Nós temos três preocupações principais: a defesa do estado de direito democrático,a luta por uma nova politica econômica e impulsionar mudanças no governo Dilma. Vamos construir uma unidade e tentar retomar o diálogo com a presidente Dilma para responder a essa ofensiva conservadora no país”, afirmou o presidente do PCdoB do Rio de Janeiro e membro da executiva nacional da Central dos Trabalhadores do Brasil, João Batista Lemos.
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