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Gaeco, braço investigativo do MP, é quem está investigando a máfia na receita estadual. | Roberto Custódio/Jornal de Londrina
Gaeco, braço investigativo do MP, é quem está investigando a máfia na receita estadual.| Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina

As forças-tarefas 1 e 2, criadas pela Receita Estadual para revisar as fiscalizações feitas por auditores fiscais réus nas ações penais propostas pelo Ministério Público de Londrina na Operação Publicano , já acumulam R$ 725 milhões em multas aplicadas às empresas. O valor inclui impostos sonegados, multas e acréscimos legais exigidos.

A informação foi confirmada pela Secretaria da Fazenda. Há um mês foi criada a força-tarefa 3, que está revisando as fiscalizações, mas ainda não apresentou resultados em números – já que a revisão é um trabalho longo.

Para efeito de comparação, o orçamento do Ministério Público para 2015 é de R$ 874,6 milhões (até aqui a instituição já pagou R$ 478,9 milhões). Em 2014 o MP tinha orçamento de R$ 772,8 milhões, dos quais foram executados R$ 620,8 milhões. Significa que o valor que o Paraná tenta reaver por conta das irregularidades atribuídas aos 62 auditores fiscais que são réus nas ações penais da Publicano dariam para manter o órgão que começou as investigações por um ano.

A Operação Publicano foi deflagrada em 20 de março, pelo Gaeco de Londrina, com prisões de auditores fiscais, empresários e contadores acusados de formar uma “organização criminosa” cujo objetivo era facilitar a sonegação fiscal mediante o pagamento de propina

. Até o momento 62 auditores fiscais estão respondendo a processos disciplinares que podem resultar na pena máxima, que é a demissão ou a cassação das aposentadorias.

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