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A presidente se recusou a admitir que tenha um plano B para manter os gastos do Executivo mesmo sem a aprovação da proposta de alteração do Orçamento de 2015. | Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR/Fotos Públicas
A presidente se recusou a admitir que tenha um plano B para manter os gastos do Executivo mesmo sem a aprovação da proposta de alteração do Orçamento de 2015.| Foto: Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR/Fotos Públicas

Na véspera do dia em que terá de “desligar” o governo e cortar gastos da ordem de R$ 10,7 bilhões, a presidente Dilma Rousseff afirmou às margens da 21ª Conferência do Clima (COP-21), em Paris, que tomará as medidas necessárias para evitar a suspensão de serviços básicos à população. “O governo fará uma avaliação e também tomará as medidas necessárias para não comprometer a vida da população brasileira”, garantiu, em tom sereno.

A presidente se recusou a admitir que tenha um plano B para manter os gastos do Executivo mesmo sem a aprovação da proposta de alteração do Orçamento de 2015, que ainda não foi votada no Congresso, gerando um impasse a partir de 1º de dezembro. “Não vou dizer para você o que nós vamos fazer porque nós estamos em processo permanente de avaliação”, argumentou, sem citar exemplos de medidas que estaria prestes a adotar.

Dilma disse ainda acreditar na reversão do problema pela mobilização do Congresso. “Nós acreditamos que o Senado e Câmara irão aprovar essa medidas, as mudanças das metas, porque é algo que também afeta o Senado, a Câmara e o Judiciário”, disse a presidente.

A ameaça de “shut down”, ou seja, de desligamento, se tornou concreta na semana passada, quando o legislativo deu sinais de que não analisaria a proposta de alteração do orçamento em tempo hábil. Com isso, pagamento de serviços básicos da administração pública federal, como luz, telefone, bolsas de estudos nacionais e internacionais, passagens aéreas e diárias de servidores, podem ter seus pagamentos suspensos. A presidente, porém, se recusou a comentar se essa hipótese se concretizará.

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