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Grades haviam sido colocadas após protesto contra o presidente interino ser feito no local, no final de maio | Paulo Pinto/ Agência PT/
Grades haviam sido colocadas após protesto contra o presidente interino ser feito no local, no final de maio| Foto: Paulo Pinto/ Agência PT/

Seguranças retiraram uma parte dos gradis que fazem a segurança da casa do presidente interino, Michel Temer, na zona oeste de São Paulo.

Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo na semana passada, os bloqueios haviam sido colocados na praça em frente à residência a pedido da família. O local tem sido alvo de protestos contra o afastamento de Dilma Rousseff.

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A família do peemedebista dizia estar “se sentindo ameaçada” pelas manifestações. No local moram a primeira-dama interina, Marcela Temer, o filho, Michelzinho, e a sogra de Temer, Norma Tedeschi.

Os gradis na rua e na calçada da casa foram mantidos. Seguranças e veículos da Polícia Militar fazem o monitoramento da área.

Já as barreiras que haviam sido colocadas na praça foram parcialmente retiradas, mas continuam empilhadas no local para que possam ser rapidamente recolocadas caso ocorra uma manifestação, segundo a assessoria de Temer.

Neste sábado (11), o presidente interno ficou na residência, onde recebeu familiares. Não houve protestos durante o dia.

Bloqueios

De acordo com o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), a região ficará cercada até que a família do presidente interino deixe de se sentir intimidada e ameaçada.

A instalação dos bloqueios, segundo o órgão, está amparada no parágrafo terceiro do artigo 6º da Lei 10.683, de 28 de maio de 2003.

O texto diz que “os locais onde o Presidente da República e o Vice-Presidente da República trabalham, residem, estejam ou haja a iminência de virem a estar, e adjacências, são áreas consideradas de segurança” e cabe ao GSI “adotar as necessárias medidas para a sua proteção e coordenar a participação de outros órgãos de segurança nessas ações”.

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