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Segundo técnicos do TSE, gráfica não teria condições nem estrutura para realizar o trabalho para o PT. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Segundo técnicos do TSE, gráfica não teria condições nem estrutura para realizar o trabalho para o PT.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) foi alvo de mais uma denúncia. Reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (30) revela que a coordenação da campanha repassou R$ 6,15 milhões a uma gráfica que não tinha nenhum funcionário registrado. Documentação mostra ainda que a empresa pertence ao motorista Vivaldo Dias da Silva, que até 2013 recebia salário de R$ 1.490.

Segundo a reportagem, levantando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que a Red Seg Gráfica e Editora, de São Paulo, foi a oitava fornecedora que mais recebeu dinheiro da campanha petista.

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Funcionários do TSE cruzaram as informações com dados do Ministério do Trabalho e levantaram a suspeita de que a gráfica não teria condições nem estrutura para realizar o trabalho para o PT. Como as contas de Dilma foram aprovadas com ressalvas pela Justiça Eleitoral, técnicos do ministério seguiram analisando as ressalvas e chegaram ao caso da gráfica.

À reportagem da Folha , Rogério Zanardo se apresentou como o representante da sua família, que seria responsável pela gráfica. Ele confirmou que a empresa pertence ao motorista Vivaldo Dias da Silva, que seria dono do maquinário e pediu ajuda da família Zanardo para administrar a empresa – eles são donos de outra gráfica, a Graftec.

Vivaldo confirmou ser sócio da empresa e também motorista “porque gosta de trabalhar”.

Outro lado

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, comandada por Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de reeleição de Dilma, informou que o serviço foi contratado após pesquisa de preço, foi realizado e auditado pelo TSE. As informações são da Folha de S. Paulo.

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