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Servidores da saúde protestam

Os servidores municipais da saúde de Curitiba, que estão em greve desde segunda-feira (5), realizam manifestações em Curitiba nesta terça-feira (6). Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), cerca de 300 trabalhadores aderiram à paralisação na segunda-feira.

De acordo com o Sismuc, os trabalhadores se reuniram às 9 horas na Praça Santos Andrade, no centro da capital. Por volta das 10h40, eles seguiram em caminhada rumo à Secretaria Municipal de Saúde, pela Rua João Negrão. Segundo o sindicato, cerca de 300 pessoas estiveram presentes.

Os manifestantes também protestaram em frente à prefeitura de Curitiba por volta das 12h30. De lá, os profissionais seguiram para a Câmara de Vereadores. Cerca de 30 pessoas ficaram do lado de fora, com o carro de som, enquanto 60 acompanham a sessão no plenário.

A paralisação de mais de 300 funcionários vinculados ao Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) não afetou os atendimentos nas Unidades de Saúde da capital, mas comprometeu a realização de exames no Laboratório Municipal e exigiu que palestras educativas que fossem canceladas.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, mesmo assim, poucos serviços da rede municipal foram prejudicados e todas as unidades estavam funcionando de maneira normal nesta terça-feira (6).

No Laboratório Municipal, que teve o maior número de adesões à greve, um esquema especial foi criado. Para suprir a falta de pessoal e não comprometer os atendimentos laboratoriais, a equipe médica está enviando exames de emergência para que sejam realizados pela rede privada conveniada, enquanto os exames que não têm urgência foram remarcados.

Outra área afetada, segundo a Secretaria, foi a dos profissionais que dão suporte a médicos e enfermeiros nos Núcleos de Apoio, como nutricionistas, psicólogos e orientadores físicos. Com isso, alguns serviços, como palestras e encontros de educação e orientação, foram suspensos, mas não houve prejuízos aos pacientes. Profissionais

A diretora de assuntos jurídicos do Sismuc, Irene Rodrigues, explica que, até o momento, as categorias de nível superior não aderiram à greve, então médicos e cirurgiões dentistas não estão envolvidos.

Também ficaram de fora enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares, profissionais contemplados pelo projeto de lei que pretende reduzir a jornada de trabalho dos funcionários da saúde de 40 para 30 horas semanais.

De acordo com Irene, a greve deve continuar por tempo indeterminado até que a Prefeitura e o sindicato cheguem a um acordo.

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