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A petição com o pedido de impeachment de Richa será protocolada nesta segunda-feira (25), na Assembleia Legislativa. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
A petição com o pedido de impeachment de Richa será protocolada nesta segunda-feira (25), na Assembleia Legislativa.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Um grupo formado por juristas e professores universitários pretende entregar, na segunda-feira, um pedido de impeachment do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), à Assembleia Legislativa do estado. O grupo já havia feito um julgamento simbólico na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em que considerou Richa responsável pela ação da PM contra professores em greve que terminou com mais de 200 pessoas feridas no dia 29 de abril em Curitiba.

Até as 16h desta sexta-feira, a petição online com o pedido de impeachment de Richa tinha 2.300 assinaturas. A iniciativa partiu do professor de Direito Tarso Cabral Violin, que foi atingido no olho por policiais no dia da ação contra a greve, e já tem o apoio de outros professores, alunos, ativistas e de organizações da sociedade civil.

Segundo Violin, diferentes argumentos jurídicos são usados na petição. “O governador cometeu crimes de responsabilidade. Mesmo que ele não tenha ordenado o massacre, Richa deixou que ele acontecesse. Mesmo sendo avisado, ele permitiu que o poder público cometesse a agressão”, disse.

Os professores estão em greve há cerca de um mês. Uma reunião entre o sindicato e o governo do estado terminou sem acordo na terça-feira. A categoria pede um reajuste de 8,17%, enquanto a gestão de Richa oferece 5%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná, a ação da PM no dia 29 de abril deixou 392 feridos.

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