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Alves é amigo e aliado de Cunha e sua nomeação é vista dentro do governo como um afago ao presidente da Câmara | JBatista/Câmara dos Deputados
Alves é amigo e aliado de Cunha e sua nomeação é vista dentro do governo como um afago ao presidente da Câmara| Foto: JBatista/Câmara dos Deputados

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) será oficializado nesta quarta-feira (15) como ministro do Turismo. Sua nomeação sairá no Diário Oficial da União, segundo peemedebistas, já nesta quinta. Ainda não está definida a situação de Vinicius Lages, atual ministro da pasta.

A nomeação de Henrique Alves enfrentou resistência de Renan Calheiros (PMDB-AL), padrinho político de Lages. A ida de Henrique Alves ao Turismo é um aceno ao PMDB da Câmara e ao atual presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que têm imposto sucessivas derrotas ao governo federal no Legislativo.

Alves é amigo e aliado de Cunha e sua nomeação é vista dentro do governo como um afago ao presidente da Câmara em um momento em que o deputado e o Planalto estão em confronto.

O vice-presidente Michel Temer, nomeado como novo articulador político do Planalto, tentou nos últimos dias construir opções para Lage “melhores que o ministério”. Foi colocado na mesa, por exemplo, a opção de ele presidir órgãos como a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) ou diretoria de bancos. Peemedebistas afirmam, no entanto, que ainda está em aberto o destino de Lages.

Aliados de Calheiros afirmam que o presidente do Senado não quer que atribuam a ele qualquer nova indicação para postos no governo. Afinal, ele assumiu o discurso de que a presidente precisa cortar pela metade seus ministérios.

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