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O Hotel Príncipe da Enseada, que pertencia ao doleiro Alberto Youssef e está agora sob os cuidados da União, foi saqueado e pichado por vândalos na quinta-feira. O hotel fica no distrito de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, a 755 km de Salvador.

O imóvel, que atualmente está desativado e à venda, foi um dos bens que o doleiro devolveu à Justiça no acordo de delação premiada. Nas frases escritas nas paredes há várias citações sobre a Petrobras. Eles também escreveram que o “hotel é do povo”, e ‘Quem rouba de ladrão tem 100 anos de perdão’.

Essa não seria a primeira vez que o hotel, que está fechado há um ano, é saqueado. De acordo com informações do G1, da TV Globo, um dos casos de saques ocorreu no dia 18 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, e foi registrado pela Polícia Militar. Cinco pessoas foram presas na ocasião. Ao site, a delegada responsável pelo caso afirma que os invasores são pessoas que estariam revoltadas com as denúncias:

“São cidadãos sem passagem policial, revoltadas com a lavagem de dinheiro, que viram que era um doleiro que roubou a União e a nós, segundo eles. Mas esse saque vem acontecendo desde quando Yousseff deu o hotel como negociação da delação. O hotel está oco, levaram tudo”, afirma a delegada ao G1.

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