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O Supremo Tribunal Federal confirmou a abertura de inquérito contra o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Até a tarde de hoje, Costa dizia não ter informação de que seu nome constava na lista que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao STF.

A reportagem fez contato por telefone com o senador, que não retornou aos pedidos de entrevista. Por meio de nota, Humberto Costa declarou que recebeu “com surpresa e indignação a inclusão do seu nome entre os dos parlamentares” que serão investigados.

O líder do PT no Senado informou que não tem conhecimento formal, até o presente momento, das acusações atribuídas a ele, “salvo pelas supostas informações de criminosos vazamentos seletivos oriundos de delações prestadas à Justiça por réus confessos”.

Costa declarou que todas as doações que recebeu em campanhas eleitorais foram “legais, auditadas, julgadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral” e que, há quatro meses, deixou à disposição do Supremo, do Ministério Público e do Senado Federal, todos os seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

O senador afirmou que, “diante da injusta exposição a que ficará submetido, espera celeridade do processo e confia no seu consequente arquivamento, em razão de estar certo da insubsistência de qualquer ilação que haja contra ele”.

Por fim, o petista disse estar “pronto a cooperar com todas as etapas de eventuais investigações e diligências, seguro de que, ao fim, a sua inocência será rigorosamente comprovada”.

Em delação premiada realizada no final do ano passado, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que Humberto Costa foi destinatário, em 2010, de parte da “comissão” da cota de 1% destinada ao PP, partido da base aliada do governo. O porcentual representaria R$ 1 milhão do esquema de propinas e corrupção na Petrobrás, o que Humberto Costa nega.

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