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Cunha: nova rota de colisão com o Palácio do Planalto. | Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados
Cunha: nova rota de colisão com o Palácio do Planalto.| Foto: Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados

Na mesma linha defendida pelo seu colega de partido e comandante do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, reforçou que os parlamentares irão insistir no embate com o governo federal pela regulamentação da lei que troca o indexador das dívidas de estados e municípios com a União. Segundo Cunha, “o Legislativo fez uma lei que o Executivo tem de cumprir”.

Indagado se o embate poderá ser arbitrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi taxativo: “Cabe ao Judiciário julgar quem não cumpre a lei, não quem faz a lei”, disse. “A lei foi feita para ser cumprida compulsoriamente”, emendou, na rápida entrevista que concedeu ao chegar atrasado para o evento promovido pela bancada feminina do Congresso, na sede da Fiesp, em São Paulo, que contou com a presença de Renan, da senadora Marta Suplicy (PT) e de outras parlamentares.

Ao comentar o parecer do advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, que disse na quarta-feira (25) que o momento para definição do indexador da dívida deve ser decidido pela União e não pode ser imposto, Cunha lembrou que foi relator do projeto de lei que trata do indexador, mas que “o texto é do governo”.

“Não era meu, eu apenas adaptei e copiei o texto como o governo mandou”, reiterando que essas discussões não mudam o processo e a lei continua sendo necessária “e tem que ser cumprida”.

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