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Habeas corpus concedido pelo STF permitiu a João Carlos Ferraz ficar em silência na CPI. | Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Habeas corpus concedido pelo STF permitiu a João Carlos Ferraz ficar em silência na CPI.| Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

Com um habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, o ex-presidente da Sete Brasil João Carlos de Medeiros Ferraz permaneceu em silêncio diante dos deputados da CPI da Petrobras. Ferraz é um dos acusados de receber propinas por seis contratos para a construção de sondas de exploração do pré-sal.

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Segundo o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que também ocupou a diretoria de Operações da Sete Brasil, foram repassados a Ferraz mais de US$ 1 milhão. O depoente não foi dispensado pelo presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), porque foi convocado na condição de testemunha. “Por orientação dos meus advogados, vou me reservar ao direito de permanecer em silêncio”, informou. Ele respondeu apenas às questões sobre sua formação profissional.

A Sete Brasil foi constituída com diversos investidores, entre eles a Petrobras, e com recursos provenientes de fundos de pensão da Petros, Previ e Funcef. Também tem por sócios empresas privadas e instituições financeiras, como os bancos Santander, Bradesco e o BTG Pactual. Em 2011, a Sete Brasil venceu uma licitação da Petrobras para a operação de 21 sondas do pré-sal.

O próximo a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito será Newton Carneiro da Cunha, ex-presidente do Conselho Administrativo da empresa.

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