• Carregando...
Fernando Baiano, como é conhecido, arrolou testemunhas em três países -Japão, na Coreia do Sul e Holanda- e nas Ilhas Cayman. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Fernando Baiano, como é conhecido, arrolou testemunhas em três países -Japão, na Coreia do Sul e Holanda- e nas Ilhas Cayman.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O juiz Sergio Moro, responsável pelas Operação Lava Jato -que investiga um esquema de corrupção na Petrobras-, pediu ajuda para que testemunhas no exterior arroladas por Fernando Soares possam ser ouvidas.

Fernando Baiano, como é conhecido, arrolou testemunhas em três países -Japão, na Coreia do Sul e Holanda- e nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal do Caribe. Moro solicitou às autoridades locais assistência jurídica de acordo com convenção contra a corrupção adotada pela ONU.

Tanto a defesa de Baiano -operador que, apontam as investigações, estaria vinculado ao PMDB- quanto Moro pretendem ouvir as testemunhas.

O Ministério Público Federal acusa Baiano de intermediar a contratação pela Petrobras da empresa Samsung Heavy Industries para fornecimento de navios-sonda de perfuração de águas profundas.

O ex-executivo da Toyo Setal Julio Camargo e o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró também respondem à mesma ação.

Segundo as investigações, Fernando Baiano e Cerveró dividiram US$ 15 milhões, pelo negócio de um dos navios (no valor de US$ 586 milhões), e US$ 25 milhões na outra compra, cujo valor total foi de US$ 626 milhões. Camargo teria levado US$ 25 milhões na primeira compra e US$ 33 milhões na segunda.

Da Holanda, foi arrolado Claudio Castejon, diretor da Petrobras International Braspetro BV, uma importadora da Petrobras. Na Coreia do Sul, J. W. Kin e Harris Lee, respectivamente presidente e vice-presidente da Samsung Heavy Industries.

No Japão, pretendem ouvir Ishiro Inagaki (o documento não informa onde ele trabalha), e nas Ilhas Cayman, Yasuyuki Fujitani, diretor da Japan Drilling Investiment.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]