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Na reunião de líderes partidários no gabinete de Cunha, Guimarães afirmou, segundo relato de presentes, que o peemedebista tem “legitimidade” para presidir a Câmara e que não pode ser cassado “antes da hora”. | LULA MARQUES/
Na reunião de líderes partidários no gabinete de Cunha, Guimarães afirmou, segundo relato de presentes, que o peemedebista tem “legitimidade” para presidir a Câmara e que não pode ser cassado “antes da hora”.| Foto: LULA MARQUES/

Ameaçado de cassação e alvo de artilharia da oposição, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu nesta terça-feira (24) um enfático apoio do líder do governo na Casa, o petista José Guimarães (CE).

Na reunião de líderes partidários no gabinete de Cunha, Guimarães afirmou, segundo relato de presentes, que o peemedebista tem “legitimidade” para presidir a Câmara e que não pode ser cassado “antes da hora”. Deputados presentes ao encontro afirmaram que o petista repetiu algumas vezes que o “presidente da Câmara se chama Eduardo Cunha”.

A manifestação do petista se deu em meio ao recrudescimento do embate da oposição e de partidos independentes contra Cunha. Os líderes desses partidos foram à reunião, mas só pra dizer que não participarão mais delas enquanto Cunha não deixar o cargo.

Há algum tempo, o presidente da Câmara negocia nos bastidores tanto com governo quanto com a oposição formas de salvar seu mandato. Como trunfo, ele tem a prerrogativa de dar ou não sequência aos pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff.

Assim que avaliou que Cunha se inclinava para o lado governista, a oposição rompeu com ele e passou a pressionar por sua saída. Nesta terça, decidiu tentar paralisar as votações no plenário da Casa. O PT agiu em linha contrária, sob o argumento que ao governo interessa votar os projetos de ajuste fiscal.

Na segunda (23), integrantes do PT se encontraram com os ministros Ricardo Berzoini (Governo) e Jacques Wagner (Casa Civil). Segundo petistas, os dois ministros frisaram a necessidade de não haver obstrução das votações. E indicaram que ao governo não interessa um embate direto com Cunha.

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