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Roberto Amaral presidiu o PSB até outubro de 2014. Na época, se recusou a apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições | Ichiro Guerra/Dilma 13
Roberto Amaral presidiu o PSB até outubro de 2014. Na época, se recusou a apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições| Foto: Ichiro Guerra/Dilma 13

Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no Governo de Luiz Inácio Lula da Silva e ex-presidente do PSB, Roberto Amaral afirmou, nesta sexta-feira (4), que as declarações do vice-presidente Michel Temer expressam “um golpismo explícito”. “É muito triste e muito grave. Falou o vice-presidente da República, o sucessor direto da presidente”, disse Amaral.

Segundo ele, não se pode encarar esse como um deslize, já que as declarações em que Temer sinaliza com a hipótese de assumir o governo são recorrentes. “Dizer que não há uma tentativa de golpe é esconder o sol com a peneira”.

Embora afirme não gostar de comparações históricas, Amaral diz que a atitude de Temer faz lembrar o comportamento do ex-presidente Café Filho (1954 a 1955). Vice de Getúlio Vargas, Café Filho propôs uma renúncia conjunta. Sua sugestão elevou a temperatura do tumultuado momento político que culminou com o suicídio de Getúlio.

Em evento nesta quinta (3) com empresários, Temer afirmou que considera difícil que Dilma consiga continuar mais três anos no cargo com uma popularidade tão baixa.

No início de agosto, Temer afirmou que o Brasil precisa de alguém para “reunificar a todos” na crise.

Roberto Amaral presidiu o PSB até outubro de 2014. Na época, se recusou a apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições. Ele chegou a escrever um artigo para a Folha de S.Paulo criticando a decisão do partido.

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