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Sede do STF em Brasília: vigília programada em apoio ao ex-ministro José Dirceu. | Dorivan Marinho/STF
Sede do STF em Brasília: vigília programada em apoio ao ex-ministro José Dirceu.| Foto: Dorivan Marinho/STF

O Movimento Resistência e Luta do PT vai fazer uma vigília em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta segunda-feira (3), em solidariedade ao ex-ministro José Dirceu, preso nesta segunda na nova fase da Operação Lava Jato.

“Ele [Dirceu] está preso e não tem direito de ir e vir. Ele tem horário para chegar em casa, telefones monitorados, e usam o argumento de que ele atrapalharia as investigações? Por que não prende o Cunha, então? Ele sim tem condições de atrapalhar o processo, interferir nas investigações. O ‘Zé’ não tem condição nenhuma”, afirmou Pedro Henrichs, um dos organizadores do ato.

Dirceu foi preso na 17.ª fase da Operação Lava Jato, denominada Pixeluco. Para os investigadores, o ex-ministro foi um dos responsáveis por criar e comandar o esquema de corrupção na Petrobras quando ainda era ministro da Casa Civil, no primeiro governo Lula, repetindo o mensalão.

Aécio diz que PSDB não comemora nem lamenta novas prisões da Lava Jato

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira (3) que o partido “não comemora nem lamenta” as novas prisões da Operação Lava Jato, entre elas a do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. “O que deve ser louvado neste momento é o pleno funcionamento das nossas instituições”, disse o tucano, em nota.

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Ele está na carceragem da superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Sua defesa já entrou com um pedido no STF para que ele continue em Brasília e não seja transferido para Curitiba.

O juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, pediu em seu despacho a transferência do petista para Curitiba, onde tramitam as investigações e processos do caso. O ministro do STF Luiz Roberto Barroso disse que irá decidir sobre a transferência ainda nesta segunda.

Quando Dirceu foi preso pela condenação no processo do mensalão, em novembro de 2012, o mesmo movimento ficou acampado por 15 dias na frente do Complexo Penitenciário da Papuda e, em seguida, no STF.

Atualmente, o ex-ministro de Lula cumpre pena em prisão domiciliar pela condenação no mensalão.

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