O processo contra o deputado Nelson Justus (DEM) no Conselho de Ética teve início há duas semanas, quando a Assembleia Legislativa recebeu do Ministério Público (MP) as 43 mil páginas da denúncia criminal oferecida em fevereiro ao Tribunal de Justiça. Ao lado de 31 pessoas ligadas a seu gabinete, o parlamentar foi denunciado sob a acusação dos crimes de formação de quadrilha, peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, referentes ao escândalo dos Diários Secretos, revelado pela Gazeta do Povo e pela RPC TV.
Junto com assessores próximos, Justus é acusado de usar funcionários fantasmas em um esquema de desvio de dinheiro público. Além disso, o MP também cita o caso de servidores lotados na presidência da Assembleia que seriam, na verdade, agentes políticos de Justus no interior. Por fim, o órgão acusa o deputado e seus assessores de lavarem dinheiro com a venda e compra de veículos. (ELG)
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