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Com o slogan “não são as estrelas que vão me guiar. São as escolhas que vão me levar”, vai ao ar na noite desta quinta-feira (26), em cadeia de rádio e TV nacional, o programa político partidário do PMDB. O PT tem uma estrela como símbolo. Durante dez minutos, lideranças do partido como o vice-presidente, Michel Temer, mostram as suas propostas para o país. Em nenhum momento a presidente Dilma é citada. O programa já está disponível na página do partido na internet.

Temer é o primeiro a apresentar as metas do partido. O vice-presidente, que é apontado por parlamentares como o principal interlocutor do partido com o governo, afirma que o país precisa de uma agenda positiva e que a “apuração de irregularidades não pode paralisar a vida produtiva do país”, em uma clara alusão às investigações da Operação Lava-Jato, que investida denúncias envolvendo a Petrobras. “As duas cosias devem acontecer ao mesmo tempo. Enquanto se investigava de um lado, e a justiça faz a sua parte, do outro devemos trabalhar para que tenhamos conquistas ainda maiores e mais importantes”, completa.

O vice-presidente diz que a primeira escolha do partido é “uma reforma política de verdade”. Temer também falou ser importante a realização de ajustes para “ter uma economia mais forte e saudável e sustentaremos os bens sucedidos programas sociais”.

Os seis ministros do PMDB apresentam as medidas das suas respectivas pastas durante o programa. Além deles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), falam sobre como irão conduzir seus mandatos. Enquanto Renan afirma que tem como dever “colocar em pauta os temas de maior interesse da sociedade e que realmente tragam benefícios aos brasileiros”, Cunha defende, assim como Temer, “uma reforma política de verdade”.

O formato do programa, segundo o próprio publicitário responsável pela peça, Elcinho Mouco, foi inspirado na série “House of Cards” e no longa “Birdman”, que ganhou o Oscar de melhor filme.

O programa causou polêmica mesmo antes de ser exibido. As inserções que estavam no ar desagradaram a ministros de Dilma, que interpretaram o conceito “O Brasil é a nossa escolha” como um descolamento do governo. A crítica foi minimizada por peemedebistas, que alegaram que os seis ministros fazem defesa enfática do Executivo em seus pronunciamentos.

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