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rio de janeiro

Nova fase da Lava Jato decreta prisão de Eike Batista

Diligências são parte da Operação Eficiência. São cumpridos nove mandados de prisão preventiva e quatro conduções coercitivas

Empresário Eike Batista é um dos alvos da Operação Calicute. | Luis Macedo/ Câmara dos Deputados/Fotos Públicas
Empresário Eike Batista é um dos alvos da Operação Calicute. (Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados/Fotos Públicas)

O empresário Eike Batista é um dos alvos da segunda fase da Operação Calicute, deflagrada nesta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro. A ação é um desmembramento da Lava Jato.

O empresário não foi detido ainda porque não foi localizado em casa. Segundo a defesa dele, ele não está no Rio.

Ao todo, a Polícia Federal cumpre nove mandados de prisão preventiva, quatro conduções coercitivas e 22 buscas e apreensões . Entre os alvos de prisão preventiva está o vice-presidente de futebol do Flamengo Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike.

A PF investiga crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente US$ 100 milhões. Boa parte dos valores já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.

O ex-governador Sergio Cabral também é alvo de um mandado de prisão preventiva – o peemedebista já está preso em Bangu. Os outros alvos da operação são Sergio Castro, apontado como operador do esquema, Francisco Assis, o doleiro Álvaro Galliez, Thiago Aragão, ex-sócio da esposa de Cabral, e três pessoas ligadas a Cabral que também já estão presas - Wilson Carlos, Carlos Emanuel Miranda e Luiz Carlos Bezerra.

Além deles, o irmão de Cabral, Maurício de Oliveira Cabral Santos e Suzana Neves Cabral, sua ex-mulher, são alvos de condução coercitiva.

Todas as diligências tiveram origem nos desdobramentos da investigação sob tutela do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Na fase desta quinta-feira, as informações foram coletadas em dois acordos de colaboração que abordaram os detalhes do esquema de lavagem de dinheiro por trás dos desvios praticados pelo grupo do ex-governador Sergio Cabral.

Histórico

A primeira fase da Operação Calicute prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) – que é novamente alvo dos trabalhos desta quinta, mesmo ele já estando preso no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu.

O peemedebista está supostamente envolvido em um esquema de desvios de recursos públicos federais em obras que pode ter causado prejuízo de pelo menos R$ 224 milhões aos cofres públicos.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que esta nova fase da Calicute, batizada de Operação Eficiência, mira pagamentos de propina envolvendo o ex-governador Sergio Cabral.

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