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Porta-voz do governo federal, Edinho Silva estende a mão para a oposição. | Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Porta-voz do governo federal, Edinho Silva estende a mão para a oposição.| Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Com o receio do Palácio do Planalto de abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o governo federal fez um aceno nesta terça-feira (13) de aproximação com os partidos de oposição, que articulam movimento na Câmara dos Deputados para o afastamento da petista. O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que Palácio do Planalto está de “portas abertas” para o diálogo e ressaltou que as divergências entre governo e oposição não precisam se tornar uma “guerra fratricida”.

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O petista participou nesta terça-feira (13), com a presidente Dilma Rousseff, de reunião da coordenação política do governo federal. “O governo e oposição temos de debater nossas diferenças, as nossas divergências, mas isso não precisa se tornar uma guerra fratricida e não precisa paralisar o país”, disse. “Nós queremos dialogar com a base e com a oposição o tempo todo”, acrescentou.

Segundo o petista, o país não pode resolver as suas diferenças políticas recorrendo ao processo de impeachment que, na avaliação dele, criará uma ruptura institucional e uma instabilidade política. “Um impeachment só se justifica se tem fundamento jurídico e não há fundamento jurídico para a tomada de uma iniciativa como essa. Se temos problemas políticos, vamos resolver com a capacidade de diálogo e com o debate entre oposição e governo, mas não podemos paralisar o país”, disse.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta terça-feira (13) a suspensão de uma manobra regimental acertada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com partidos de oposição que poderiam levar a plenário pedido de impeachment da presidente.

Para Edinho, a Suprema Corte tem os seus fundamentos para ter tomado a decisão de acolhimento de um pedido liminar feito por deputados federais petistas. Segundo ele, o governo busca neste momento uma “paz institucional”. “Não podemos tratar divergências políticas e diferenças de projeto colocando em risco a nossa estabilidade institucional “, disse.

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