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Em meio à defesa ferrenha pela candidatura do Rio de Janeiro à cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esqueceu de comentar, em Copenhague, outra eleição que o preocupa: a da presidência da República em 2010. Questionado sobre a saúde da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente assegurou: "Ela está totalmente curada. Está tranquila. Tudo encaminhado", afirmou, em tom informal.

Quando indagado sobre se o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, passaria a ser chamado de "vice-presidente" - uma alusão às especulações sobre sua possível participação em uma chapa PT-PMDB à presidência -, Lula sorriu e entrou na brincadeira. "Ele está aqui como presidente do Banco Central do Brasil", respondeu, em um raro momento de descontração entre as reuniões que realizou com mais de 15 delegados do Comitê Olímpico Internacional (COI) ao longo do dia, sempre em busca de votos para o Rio.

Outros membros do governo também comentaram em Copenhague as alianças em curso entre o PT e o PMDB e a saúde da ministra. Para o ministro da Justiça, Tarso Genro, Dilma está "completamente recuperada" do câncer no sistema linfático (linfoma), que debilitou seu sistema imunológico. "Ela voltou com força total à agenda do governo. Isso dará uma plataforma importante para que ela atue na campanha", disse o ministro. "Vejo hoje a Dilma como a candidata mais forte", afirmou.

Tarso, porém, se mostrou surpreso com a filiação do chanceler Celso Amorim ao PT, anunciada ontem. Mas ponderou: "Ele (Amorim) sempre foi da ala mais esquerda do PMDB".

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