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| Foto: Fernando Bizerra Jr./EFE

A Justiça Federal do Paraná inicia nesta terça-feira, em Curitiba, as audiências de interrogatório dos réus da 7ª e 8ª fases da Operação Lava Jato. Serão ouvidos, a partir das 9h, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Ele cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro e chegou à capital paranaense na noite de segunda-feira. Segundo a Polícia Federal (PF) do Paraná, Costa, provavelmente, passou a noite em um hotel da cidade. O esquema de segurança para o depoimento foi todo organizado pela Polícia Federal do Rio. Depois da oitiva, Costa deve voltar para o Rio de Janeiro, onde continuará a cumprir a prisão domiciliar.

Agenda dos depoimentos

Nesta semana, depõe os seguintes envolvidos:

28/04 - 09h: Paulo Roberto Costa

28/04 - 15h: Waldomiro de Oliveira

29/04 - 09h: Alberto Youssef

Às 15h, será ouvido Waldomiro de Oliveira - laranja do doleiro Alberto Youssef. Na quarta-feira, às 9h, será a vez de Alberto Youssef - no mesmo grupo de audiências. Depois, no dia 4 de maio, serão ouvidos todos os empreiteiros presos nessas fases da Operação Lava Jato. As audiências vão até o dia 13 de maio - e Youssef será ouvido novamente, no último dia de interrogatório.

Paulo Roberto Costa foi preso em março de 2014, quando a Polícia Federal deflagrou a Lava Jato, que investiga um esquema bilionários de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. À época, a investigação buscava provar que uma grande quadrilha de doleiros, chefiada por Alberto Youssef, agia no país. Durante as apurações, os policiais descobriram que um carro em nome de Costa estava registrado no endereço de um apartamento de Youssef, o que mudou o rumo da atuação policial.

Depois de ficar preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, Costa decidiu colaborar com a Justiça e fez um acordo de delação premiada. Segundo ele, as fraudes nos contratos da Petrobras ocorriam para favorecer partidos políticos. Depois de prestar os depoimentos e se comprometer a devolver todo o dinheiro que ganhou com a fraude, ele foi autorizado a cumprir prisão domiciliar no Rio de Janeiro, onde mora com a família.

O processo no qual Costa vai depor nesta terça-feira é sobre supostas irregularidades em contratos envolvendo a construtora Galvão Engenharia. O nome da empreiteira foi relacionado à Operação Lava Jato em novembro de 2014, quando a Polícia Federal deflagrou a sétima fase da investigação.

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