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Placar final que permitiu a Dilma seguir com os direitos políticos. | Andressa Anholete/AFP
Placar final que permitiu a Dilma seguir com os direitos políticos.| Foto: Andressa Anholete/AFP

Incomodada com a anistia concedida à ex-presidente Dilma Rousseff, a cúpula do PSDB anunciou que irá ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionar a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de permitir votações separadas, uma para a cassação do mandato da petista, e outra para definir se ela ficaria impedida de exercer funções públicas.

O encaminhamento do ministro deu margem para que uma articulação patrocinada pelo PT com o apoio de peemedebistas como o presidente do Senado, Renan Calheiros, permitisse uma anistia a Dilma, que foi cassada mas manteve o direito de ocupar funções públicas.

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O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse, logo após o encerramento da sessão do impeachment, que seu partido solicitará ao STF que “investigue se efetivamente poderia haver esse desmembramento”. “As penas são indissociáveis na nossa avaliação”, afirmou.

O Supremo também receberá reclamações por parte de aliados da ex-presidente. Como já havia antecipado, o advogado de defesa de Dilma, José Eduardo Cardozo, disse que, até esta quinta (1.º), vai impetrar uma ação na Corte. Ele ainda planeja dar entrada em um segundo processo na próxima semana.

“Vamos questionar a falta do direito de defesa, porque os senadores já vinham antecipando seus votos desde o início do processo. E também questionaremos os aspectos levantados pela Lei do Impeachment, que não são compatíveis com a constituição atual”, afirmou.

A anistia a Dilma foi considerada uma vitória pelos petistas.

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