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O titular da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos, Victor Poubel, começa a ouvir nesta quarta-feira (21), no Rio, 17 pessoas que atuam em quatro empresas envolvidas no pagamento de propina para ganhar contratos no Instituto de Pediatria da Universidade Federal do estado (UFRJ), na Ilha do Fundão. A denúncia foi feita domingo (18) pelo programa Fantástico, da TV Globo.

A Polícia Federal instaurou quatro inquéritos envolvendo a Locanty Soluções (da área de coleta de lixo), a Toesa Service (locadora de veículos), a Bella Vista Refeições Industriais e a Rufolo Serviços Técnicos e Construções. A tomada de depoimentos vai até sexta-feira (23).

Com a ajuda da direção do hospital, um repórter do programa se passou por gestor de compras da instituição durante dois meses e simulou uma chamada de licitações em regime emergencial. Nesse período, as negociações com representantes das empresas foram gravadas. Para vencer a licitação, representantes das empresas sugeriram o pagamento de propina. As empresas envolvidas negaram, por meio de nota, que paguem suborno para garantir vendas ou contratação de serviços em processos licitatórios.

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